Jerusalém: Conselho de Segurança da ONU analisa resolução que rejeita decisão de Trump
Jerusalém: Conselho de Segurança da ONU analisa resolução que rejeita decisão de Trump
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está a analisar um projeto de resolução que visa rejeitar a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital oficial de Israel
Foto: AFP
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está a analisar um projeto de resolução que visa rejeitar a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital oficial de Israel.
Jerusalém: Conselho de Segurança da ONU analisa resolução que rejeita decisão de Trump
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está a analisar um projeto de resolução que visa rejeitar a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital oficial de Israel.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas está a analisar um projeto de resolução que visa rejeitar a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital oficial de Israel.
O texto, a que a agência de notícias AFP teve acesso, pede, nomeadamente, que a decisão unilateral tomada pelos Estados Unidos seja revogada.
O projeto de resolução, que foi proposto pelo Egito, poderá ser votado já na segunda-feira.
Donald Trump anunciou no passado dia 06 que os Estados Unidos reconhecem Jerusalém como capital de Israel e que vão transferir a sua embaixada de Telavive para Jerusalém, contrariando a posição da ONU e dos países europeus, árabes e muçulmanos, assim como a linha diplomática seguida por Washington ao longo de décadas.
Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, em conformidade com o princípio, consagrado em resoluções das Nações Unidas, de que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.
A decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel ateou a cólera dos palestinianos, levou a manifestações em países muçulmanos e mereceu a reprovação, quase unânime, da comunidade internacional.
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A protestor displays a placard during a demonstration against the US President's recognition of Jerusalem as Israel's capital, outside the US embassy in Kuala Lumpur on December 15, 2017. Hundreds of protesters in Muslim-majority Malaysia demonstrated outside the US embassy over President Donald Trump's recognition of Jerusalem as Israel's capital. / AFP PHOTO / MOHD RASFAN
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A protestor displays a placard during a demonstration against the US President's recognition of Jerusalem as Israel's capital, outside the US embassy in Kuala Lumpur on December 15, 2017. Hundreds of protesters in Muslim-majority Malaysia demonstrated outside the US embassy over President Donald Trump's recognition of Jerusalem as Israel's capital. / AFP PHOTO / MOHD RASFAN
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Israeli security forces scuffle with Palestinian protestors in Jerusalem's Old City on December 15, 2017. Thousands of Palestinians protested again in Jerusalem against US President Donald Trump's decision to recognise the city as the capital of Israel. / AFP PHOTO / Thomas COEX
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A Palestinian girl with al-Quds (Jerusalem is Arabic) written on her forehead takes part in a protest against US President Donald Trump's decision to recognise Jerusalem as the capital of Israel, in Gaza City, on December 15, 2017. Thousands of Palestinians protested again in Jerusalem against US President Donald Trump's decision to recognise the city as the capital of Israel. / AFP PHOTO / MOHAMMED ABED
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TOPSHOT - Israeli security forces scuffle with Palestinian protestors just outside Jerusalem's Old City on December 15, 2017. Thousands of Palestinians protested again in Jerusalem against US President Donald Trump's decision to recognise the city as the capital of Israel. / AFP PHOTO / Thomas COEX
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A decisão de Donald Trump ateou a cólera dos palestinianos, e mereceu a reprovação, quase unânime, da comunidade internacional
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A man shouts slogans as Palestinians living in Greece demonstrate over US President Donald Trump's declaration of Jerusalem as Israel's capital, on December 15, 2017 near the US embassy in Athens. / AFP PHOTO / LOUISA GOULIAMAKI
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EDITORS NOTE: Graphic content / Photojournalists and videojournalists are present as Palestinians carry the body of 29-year-old Ibrahim Abu Thurayeh during his funeral in Gaza City on December 16, 2017 after he was shot dead in clashes between Israeli forces and protesters along the Gaza-Israel border, as clashes against Washington's recognition of Jerusalem as Israel's capital intensified. Abu Thurayeh, who had previously lost both his legs, was shot along the border east of Gaza City in the north of the Palestinian enclave, the Palestinian health ministry said, shortly after another man was killed in similar circumstances. / AFP PHOTO / MAHMUD HAMS
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TOPSHOT - A man ignites an aerosol canister as Palestinians living in Greece protest over US President Donald Trump's declaration of Jerusalem as Israel's capital, on December 15, 2017 near the US embassy in Athens. / AFP PHOTO / LOUISA GOULIAMAKI
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EDITORS NOTE: Graphic content / Mourners carry the body of Mohamed Amin, a Palestinian man who was killed after carrying out a stabbing attack on an Israeli soldier, during his funeral in the village of Beit Ula, near Hebron in the Israeli occupied West Bank, on December 16, 2017. Four Palestinians were killed and hundreds wounded on December 15, 2017, in clashes with Israeli forces as tens of thousands demonstrated against Washington's recognition of Jerusalem as Israel's capital. / AFP PHOTO / HAZEM BADER
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Indonesians march with a banner as they attend a protest against US President Donald Trump's recent decision to recognise Jerusalem as the capital city of Israel, outside the US embassy in Jakarta on December 17, 2017. Thousands attended the rally organised by the country's top Islamic authority, the Indonesian Ulema Council (MUI), backed by the government as well as several other Islamic organisations. / AFP PHOTO / ADEK BERRY
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Indonesians attend a protest against US President Donald Trump's recent decision to recognise Jerusalem as the capital city of Israel, outside the US embassy in Jakarta on December 17, 2017. Thousands attended the rally organised by the country's top Islamic authority, the Indonesian Ulema Council (MUI), backed by the government as well as several other Islamic organisations. / AFP PHOTO / ADEK BERRY
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Indonesians attend a protest against US President Donald Trump's recent decision to recognise Jerusalem as the capital city of Israel, outside the US embassy in Jakarta on December 17, 2017. Thousands attended the rally organised by the country's top Islamic authority, the Indonesian Ulema Council (MUI), backed by the government as well as several other Islamic organisations. / AFP PHOTO / ADEK BERRY
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O projeto de resolução realça que o estatuto de Jerusalém “deve ser resolvido através da negociação” e “lamenta profundamente" as recentes decisões tomadas, sem mencionar os Estados Unidos.
O texto refere também que “toda a decisão ou ação visando alterar o carácter, estatuto ou a composição demográfica” sobre Jerusalém “não tem força legal, é nulo, não válido e deve ser revogado”.
Os diplomatas admitem que os Estados Unidos possam usar o seu direito de veto para bloquear esta resolução que deveria receber o apoio dos restantes 14 membros do Conselho de Segurança.
Israel ocupa Jerusalém Oriental desde 1967 e declarou, em 1980, toda a cidade de Jerusalém como a sua capital indivisa.
A anexação nunca foi reconhecida pela comunidade internacional e os palestinianos consideram a parte ocidental de Jerusalém como a capital do seu futuro Estado.
Em 1980, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução declarando que “todas as medidas e ações legislativas e administrativas tomadas por Israel, potência ocupante, que visem modificar o carácter e o estatuto da Cidade Santa de Jerusalém não têm nenhuma validade jurídica”.
Um projeto de resolução contra o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel está a ser preparado na ONU para demonstrar o isolamento dos norte-americanos no Conselho de Segurança, disseram hoje fontes diplomáticas.
A polícia libanesa lançou hoje gás lacrimogéneo contra os manifestantes que protestavam em frente à embaixada dos Estados Unidos, em Beirute, contra a decisão de o presidente Donald Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
O movimento islâmico Hamas apelou hoje a uma nova revolta popular palestiniana contra a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, que reconheceu Jerusalém como a capital de Israel.
O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se de urgência na sexta-feira, depois de Donald Trump ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel, anunciou hoje a presidência japonesa do órgão.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu hoje Jerusalém como capital de Israel, afirmando que "há muito que já deveria ter sido tomada" esta decisão.
O Presidente dos Estados Unidos vai reconhecer hoje Jerusalém como capital de Israel, para onde vai transferir a embaixada, atualmente em Telavive, disseram responsáveis da administração norte-americana, citados pelas agências noticiosas internacionais.
O mais recente relatório da Agência Europeia do Ambiente lança um alerta de urgência e assinala mais de 400 mil mortes prematuras por ano, só na Europa, devido à poluição.
Veterinária foi acusada de "violação grave do dever de boa fé", depois da empresa ter contratado um detetive que a viu a amamentar a filha e a fazer compras, durante a baixa.
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