Instituto espanhol assinala 21 abalos sísmicos na área do vulcão Cumbre Vieja
Vulcão Cumbre Vieja
Instituto espanhol assinala 21 abalos sísmicos na área do vulcão Cumbre Vieja
Foto: AFP
A altura da coluna de cinzas e gases emitidos pela erupção atingia hoje ao início da manhã 4.500 metros, um valor ligeiramente inferior ao de sexta-feira.
Instituto espanhol assinala 21 abalos sísmicos na área do vulcão Cumbre Vieja
Lusa
A altura da coluna de cinzas e gases emitidos pela erupção atingia hoje ao início da manhã 4.500 metros, um valor ligeiramente inferior ao de sexta-feira.
O Instituto Geográfico espanhol localizou nas últimas 24 horas 21 abalos sísmicos devido à erupção do vulcão Cumbre Vieja, nas Canárias, dois deles sentidos pela população.
A magnitude máxima registada foi de 3,6, correspondente a um sismo sentido às 14:13 de sexta-feira. Foram ainda localizados dois sismos a profundidades de cerca de 30 quilómetros e um abalo superficial na zona próxima da boca da erupção.
O vulcão Cumbre Vieja situa-se na ilha de La Palma, uma das que integram o arquipélago espanhol das Canárias, situado no oceano Atlântico, a oeste da costa de Marrocos.
O Instituto Geográfico Nacional espanhol (IGN) registou 47 sismos em La Palma (Canárias) desde as 0h, incluindo dois de magnitude 4,8 registados simultaneamente, embora com epicentros diferentes.
Erupção começou a 19 de setembro e dura há exatamente um mês. Apesar da atividade intensa, nas últimas horas entrou numa fase de "estabilidade e lentidão".
A lava do vulcão Cumbre Vieja continua a arrastar tudo no seu caminho, havendo receio de que, quando se der o contacto com a água do Oceano Atlântico possam ser emitidos ainda mais gases tóxicos.
O vulcão Cumbre Vieja, na ilha espanhola de La Palma, entrou hoje em erupção na zona de Las Manchas, depois de mais de uma semana em que foram registados milhares de sismos na região. As autoridades espanholas preveem retirar das zonas de La Palma mais expostas à erupção do vulcão Cumbre Vieja,, entre 5.000 e 10.000 pessoas, anunciou hoje a Guardia Civil.
Na quinta-feira, uma investigação do jornal Politico, revelou que empresas chinesas estão a fornecer armas e outro material militar a organizações russas.
Durante o governo Bolsonaro, a Amazónia perdeu um território que equivale 12 vezes ao tamanho do Luxemburgo. Com o regresso de Lula à presidência do Brasil, o mundo pede um plano de proteção da maior fonte de oxigénio do planeta. Terá o novo governo brasileiro força para travar a desmatação e proteger os povos indígenas? Há uma guerra na selva – e nós fomos vê-la.
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Mundo
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por
Ricardo J. RODRIGUES
11 min.19.03.2023