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Furacão Dorian. Número de mortos nas Bahamas aumenta para 30
Mundo 06.09.2019 Do nosso arquivo online

Furacão Dorian. Número de mortos nas Bahamas aumenta para 30

Furacão Dorian. Número de mortos nas Bahamas aumenta para 30

Foto: AFP
Mundo 06.09.2019 Do nosso arquivo online

Furacão Dorian. Número de mortos nas Bahamas aumenta para 30

O balanço da passagem do furacão Dorian pelas Bahamas subiu de 20 para 30 o número de mortos, um registo que pode ainda aumentar, anunciou na quinta-feira o ministro da Saúde deste arquipélago nas Caraíbas.

Duane Sands admitiu que o número de mortos possa ser "significativamente maior", à medida que as equipas de resgate prosseguirem com as missões de busca.

Os corpos das vítimas foram encontrados nas ilhas Ábaco e ilha da Grande Bahama, acrescentou.

O Dorian afetou fortemente o arquipélago, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.

Segundo o primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída. O aeroporto ficou sob a água, com a pista inundada, e toda a zona parecia um lago.

Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.

As Bahamas foram atingidas no domingo pelo mais forte furacão registado na história do arquipélago, que fustigou, principalmente, as ilhas Ábaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuvas torrenciais, antes de seguir na terça-feira em direção à Florida.

O furacão Dorian atingiu na quinta-feira os estados norte-americanos da Carolina do Norte e do Sul com ventos violentos, tornados e chuvas laterais, tendo sido atribuídas à tempestade pelo menos quatro mortes no sudeste dos Estados Unidos.

As quatro mortes ocorreram na Florida e na Carolina do Norte e as vítimas foram homens que caíram ou foram eletrocutados quando aparavam árvores ou preparavam as habitações para enfrentarem o furacão.

O Dorian arrancou telhados, inundou ruas e deixou mais de 250.000 habitações e empresas sem energia, enquanto avançava para norte, ao longo da costa norte-americana, embora os seus ventos tenham diminuído dos 175 para os 165 quilómetros por hora.

Lusa


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