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França e Itália vão produzir mais mísseis antiaéreos
Mundo 30.01.2023
Defesa

França e Itália vão produzir mais mísseis antiaéreos

Lançamento de um míssil Aster da marinha francesa
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França e Itália vão produzir mais mísseis antiaéreos

Lançamento de um míssil Aster da marinha francesa
Foto: Rama/Wikicommons
Mundo 30.01.2023
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França e Itália vão produzir mais mísseis antiaéreos

AFP
AFP
A decisão reflete a vontade conjunta dos dois países em "modernizar e perpetuar as suas capacidades de defesa antiaérea terrestre e naval".

França e Itália chegaram a acordo para produzir mais 700 mísseis antiaéreos de médio alcance Aster, refletindo o seu desejo conjunto de "modernizar e perpetuar as suas capacidades de defesa antiaérea terrestre e naval", de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa francês.

O consórcio franco-italiano Eurosam (MBDA e Thales) foi notificado no final de dezembro de "um contrato para a produção de cerca de 700 mísseis Aster", segundo a declaração publicada esta segunda-feira, três dias após o encontro em Roma entre Sébastien Lecornu, ministro da Defesa francês, e o seu homólogo italiano Guido Crosetto.


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"Esta ordem diz respeito a várias versões deste míssil único na Europa", precisa o ministério, referindo-se aos Aster 15 e Aster 30 B1, bem como à última versão do Aster 30 B1NT.

"Responder aos desafios da economia de guerra"

"Esta é uma das maiores encomendas para este míssil antiaéreo, o único sistema europeu que oferece tais capacidades operacionais", afirmou. "Esta ordem global exigirá adaptações a toda a cadeia industrial, a fim de responder aos desafios da economia de guerra."

Não é feita qualquer menção a uma possível entrega de alguns destes mísseis na Ucrânia, numa altura em que Kiev insiste na necessidade de mais entregas de armas, especialmente de defesa antiaérea.

Paris e Roma "têm vindo a cooperar desde os anos 80 no domínio da defesa terra-ar de médio alcance em torno do Aster", recorda a declaração. "Esta cooperação, única na Europa para tais capacidades, foi "alargada ao Reino Unido no setor naval" para produção de mais de 1.300 mísseis a partir dos anos 2000.


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Este novo investimento relaciona-se com a vontade comum dos dois países de "modernizar os seus sistemas terrestres de defesa antiaérea de médio alcance (...) a fim de fazer face à evolução da ameaça [de guerra]", diz o texto.

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