Autoridades ucranianas dizem ter matado 50 soldados russos
Lusa
O número de mortos nas forças armadas ucranianas subiu para três, todos ao longo da fronteira sul com a Crimeia, anexada por Moscovo, segundo serviços da Ucrânia, que alegam ter matado 50 soldados russos.
Enquanto a guarda de fronteira denunciou o inicio da invasão russa à Ucrânia durante a noite, com ataques coordenados em várias frentes, no norte, e principalmente no leste do país, com foguetes e helicópteros no setor sul, o Centro de Comunicações Estratégicas e Segurança da Informação da Ucrânia indicou que o exército recuperou a cidade de Shchastia, na região de Lugansk, e abateu 50 soldados russos.
"Shchastia foi recuperada após o ataque do agressor russo. Durante a tentativa de ataque, os equipamentos inimigos foram destruídos e cerca de 50 inimigos foram mortos. Shchastia está em nosso poder!", anunciou o Centro de Comunicações Estratégicas da Ucrânia na sua conta na rede social ‘Facebook’.
Entretanto, o Ministério da Defesa russo já veio dizer que as alegações ucranianas sobre perdas de aviões e blindados pelo exército russo são "uma completa mentira".
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou esta quinta-feira o início de uma operação militar no leste da Ucrânia, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, que reconheceu como independentes na segunda-feira.
O Exército russo realizou um exercício militar onde simulou o disparo de mísseis com capacidade nuclear no enclave russo de Kaliningrado, entre a Polónia e a Lituânia.
Putin contra-ataca e após perder o seu cruzador Moskva, afundado por mísseis ucranianos está a bombardear alvos militares em Kiev. O Kremlin decidiu também vetar a entrada do primeiro-ministro britânico no seu país.
O porta-voz do Kremlin, em entrevista à CNN Internacional, reafirmou também que a Rússia mantém as condições para retirar as tropas do território ucraniano.
Volodymyr Zelensky anunciou o corte de relações diplomáticas com a Rússia depois dos ataques desta madrugada e, apesar de apelar aos ucranianos para não entrarem em pânico avançou que vai distribuir armas "a quem quiser e tiver a capacidade de defender" a Ucrânia.
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