Entre 2.900 e 3.200 pedófilos na Igreja Católica francesa desde 1950
Lusa
Ao longo deste período de 70 anos a população geral de padres ou de religiosos no país cifra-se nos 115.000.
O presidente da comissão nacional de investigação da criminalidade pedófila na Igreja em França disse hoje ter havido "entre 2.900 e 3.200 criminosos pedófilos", homens - padres ou religiosos - na Igreja Católica no país desde 1950
"É uma estimativa mínima", baseada no censo e na análise dos arquivos (Igreja, justiça, polícia judiciária e imprensa) e nos testemunhos recebidos por este organismo, afirmou o responsável à agência noticiosa France-Presse (AFP).
Após dois anos e meio de trabalho, a Comissão Independente sobre o Abuso Sexual na Igreja (ICAS) publicará as suas conclusões na terça-feira num relatório que acabará por chegar às "2.500 páginas", disse.
O relatório dará uma visão quantitativa do fenómeno, incluindo o número de vítimas. Irá comparar a prevalência da violência sexual na Igreja com a identificada noutras instituições (associações desportivas, escolas) e no círculo familiar.
A comissão avaliará também os "mecanismos, particularmente institucionais e culturais" e vai apresentar 45 propostas.
Até hoje, o Luxemburgo nunca investigou as circunstâncias em que aconteceram os abusos, nem quem teria conhecimento deles. A Igreja do Grão-Ducado disse que irá publicar o seu relatório de 2021 sobre abusos no início de março. Para as vítimas, isso não chega.
O apelo é feito por uma comissão que está a estudar estes abusos na Igreja Católica, em Portugal, desde 1950 até hoje. Já houve mais de 100 denúncias, algumas de emigrantes. O relato por telefone ou email pode reparar anos de "sofrimento silencioso".
Responsável pelo relatório que denunciou abusos a 300 mil menores por padres, clérigos e funcionários da Igreja francesa é contra as doações dos católicos. A dívida deve ser paga com o património eclesiástico.
O relatório sobre os abusos sexuais na igreja francesa hoje divulgado revela que houve mais de três mil clérigos autores de crimes de pedofilia contra mais de 300 mil crianças desde 1950.
O director financeiro do Vaticano, George Pell, está a ser investigado pela polícia australiana por alegados abusos sexuais a crianças, revelou hoje um canal australiano, acusações que os chefes da Igreja Católica consideram “totalmente falsas”.
Pouco se sabe sobre este grupo de mercenários que tem atuado em vários cenários de guerra por todo o mundo. O Kremlin nega ligações à organização mas o seu fundador é próximo de Putin.
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