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Covid-19. Mundo atinge 4 milhões de mortes mas podem ser muitas mais
Mundo 08.07.2021 Do nosso arquivo online
Covid-19

Covid-19. Mundo atinge 4 milhões de mortes mas podem ser muitas mais

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Covid-19. Mundo atinge 4 milhões de mortes mas podem ser muitas mais

Foto: AFP
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Covid-19. Mundo atinge 4 milhões de mortes mas podem ser muitas mais

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para "momento perigoso" e para desigualdade na distribuição de vacinas.

O planeta ultrapassou na quarta-feira as 4 milhões de vítimas mortais provocadas pela pandemia. Contudo, este é apenas o resultado da recolha dos registos. O número real pode ser muito superior, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"O mundo está num ponto perigoso desta pandemia. Acabamos de ultrapassar o marco trágico de quatro milhões de mortes por covid-19", lamentou durante uma conferência de imprensa em Genebra, na Suíça. Também criticou a desigualdade das campanhas de vacinação entre países ricos e pobres, e exortou a uma maior colaboração internacional para combater a pandemia "de um ponto de vista moral, epidemiológico e económico".

Não é um termo novo mas o líder da OMS voltou a usar a expressão "nacionalismo de vacina" para se referir a alguns países com elevada cobertura de vacinação, que estão "a planear aplicar doses de reforço e estão a levantar as restrições, ou a relaxá-las, como se a pandemia já tivesse acabado". No entanto, devido às variantes mais contagiosas da covid-19 e à "desigualdade gritante" na vacinação, muitas nações "em todas as regiões do mundo estão a experimentar aumentos acentuados de casos de coronavírus e hospitalizações", acrescentou.

Isto está a levar a "graves carências de oxigénio e tratamento", que por sua vez "está a causar uma onda de mortes em partes de África, Ásia e América Latina". "O nacionalismo das vacinas, onde um punhado de países tem a maior parte [das doses], é moralmente indefensável e uma estratégia ineficaz de saúde pública contra um vírus respiratório que está em rápida mutação e a tornar-se cada vez mais eficaz na passagem de pessoa para pessoa", concluiu Ghebreyesus.

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