Covid-19. "É possível que não haja mais reconfinamentos" em França
Covid-19. "É possível que não haja mais reconfinamentos" em França
Nas últimas semanas a ameaça de um terceiro confinamento tem pairado sobre França devido sobretudo à propagação das duas novas variantes inglesa e sul-africana do vírus da covid-19. Desde janeiro que as hospitalizações têm aumentado e o vírus continua a fazer mortes. O número de óbitos está prestes a ultrapassar a barreira das 80 mil vidas perdidas para a pandemia.
No entanto, esta terça-feira de manhã o ministro da Saúde francês permitiu que o país respirasse de alívio. "É possível e desejável que não haja mais reconfinamentos", declarou Olivier Véran na France Info salientando que a c.
"As infeções provocadas pelas novas variantes estão a aumentar 50% por semana, o que significa que aumentam rapidamente, mas menos do que nos países que não têm recolher obrigatório. As medidas que adotámos mostram eficácia e permitem estabilizar a situação sanitária", anunciou o ministro.
"Situação estável"
Olivier Véran explicou que "a situação está estável há duas semanas" pelo que não se justifica "uma medida de confinamento generalizado". Contudo, garantiu que se os números "aumentarem e a situação ficar fora de controlo tomaremos as decisões necessárias para salvar os hospitais e salvar vidas".
"Cada semana que ganhamos sobre um confinamento é uma semana de liberdade suplementar para os franceses", admitiu o ministro da Saúde. Porque, como frisou o confinamento não é uma escolha baseada em facilidade e segurança é uma escolha necessária”.
Máxima vigilância
Véran prometeu que as autoridades vão continuar muito vigilantes e aplicarão medidas mais restritas quando necessário. Nas últimas 24 horas faleceram 458 pessoas em França, o valor mais alto de 2021, elevando para 79. 423 óbitos associados à covid-19 desde o início da pandemia. Houve também 4.317 novas infeções.
Os internamentos diários continuam a subir desde janeiro, estando neste momento 28.037 pessoas hospitalizadas, das quais 3.363 nos cuidados intensivos. A pressão hospitalar é grande sobretudo nas regiões mais afetadas pela epidemia como o Grand Est.
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