Como o Luxemburgo ajudou na Guerra da Coreia
Como o Luxemburgo ajudou na Guerra da Coreia
Ao todo 85 soldados luxemburgueses responderam ao apelo das Nações Unidas para ajudar na Guerra da Coreia, que decorreu de 1950 a 1953. No primeiro grande conflito da Guerra Fria, em conjunto com a Bélgica, o Luxemburgo destacou um grupo de combatentes no quadro de uma missão da ONU, defendendo o lado norte-americano e do "mundo livre", pode ler-se na apresentação de uma exposição acerca do tema presente no Museu Nacional de História Militar em Diekirch.
Uma exposição visitada pelo Grande-Duque Herdeiro, Guillaume e Xavier Bettel, primeiro-ministro luxemburguês antes da realização da missão económica à Coreia do Sul.
Em setembro de 1950, conforme instruções do Governo, o exército luxemburguês preparou um destacamento de voluntários para a Coreia. O recrutamento visava tanto quadros militares do exército luxemburguês como voluntários civis. As condições não eram demasiado rigorosas: tinham de ser de nacionalidade luxemburguesa, ter menos de 36 anos de idade, estar clinicamente aptos e passar uma investigação policial, nomeadamente sobre a sua atitude política durante a Segunda Guerra Mundial.
No total 129 candidatos, entre os quais 102 civis e 27 soldados, responderam ao apelo. Quando o pelotão foi formado, 43 soldados inscreveram-se por um ano, de 30 de setembro de 1950 a 29 de setembro de 1951. Entre eles estavam 22 civis que tinham concluído o treino militar e 21 membros ativos das forças armadas.
O destacamento juntou-se ao batalhão belga no campo de manobras de Beverloo (Bourg-Léopold) no dia 2 de outubro de 1950. Aqui, sob o comando de Joseph "Tun" Wagener, os voluntários completaram o seu treino principal durante vários meses.
A Guerra da Coreia aconteceu na Península da Coreia entre os diferentes governos que tinham sido formados na Coreia do Norte e na Coreia do Sul. O conflito foi um dos mais mortais de todo o século XX, causando um total de 2,5 milhões de vítimas.
Na terça-feira à tarde, o Grão-Duque Herdeiro, Guillaume e o ministro da Economia luxemburguês, Franz Fayot, visitarão o Memorial da Guerra da Coreia, em Seul.
(Enviada especial à Coreia do Sul)
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