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Comissão Europeia diz que segunda vaga não causará novo fecho de fronteiras na UE
Mundo 2 min. 25.07.2020 Do nosso arquivo online

Comissão Europeia diz que segunda vaga não causará novo fecho de fronteiras na UE

Comissão Europeia diz que segunda vaga não causará novo fecho de fronteiras na UE

Foto: AFP
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Comissão Europeia diz que segunda vaga não causará novo fecho de fronteiras na UE

Lusa
Lusa
Em março passado, a Europa tornou-se dos maiores epicentros do surto de covid-19 no mundo, o que levou os países a imporem confinamento à população e os países da UE e associados do espaço Schengen a fecharem as suas fronteiras internas.

A Comissão Europeia confia que uma eventual segunda vaga de covid-19 não causará, novamente, o fecho de fronteiras internas na União Europeia (UE), como aconteceu em 17 Estados-membros, por esta não ser “uma forma eficaz” de combater o vírus.

“Não penso que cheguemos a um tipo de situação em que as restrições nas fronteiras voltarão a ser necessárias ou que essa seja uma forma eficaz de lidar com o vírus”, disse em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a comissária europeia para os Assuntos Internos, Ylva Johansson.

Para a comissária europeia que tutela a livre circulação na UE e no espaço Schengen – fortemente afetada pela pandemia de covid-19 dado o encerramento de algumas fronteiras internas durante algumas semanas – “não haverá uma nova situação de fronteiras encerradas”.

“A minha impressão é que a nível interno, na UE e no espaço Schengen, os Estados-membros têm sido muito bons a adotar outras medidas para proteger os seus cidadãos”, declarou Ylva Johansson, numa alusão à implementação de regras de higienização, de distanciamento social e do reforço dos testes e do rastreamento.

Além disso, “também sabemos muito melhor como nos comportar, enquanto indivíduos”, argumentou.

Para a comissária europeia, o fecho de fronteiras internas “já não é uma forma eficaz de lidar com o vírus ao dia de hoje”.


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“A Europa foi o centro das infeções, depois da China, e por isso claro que Estados-membros como Itália [tiveram de fechar as fronteiras] porque, de repente, o vírus estava lá, mas agora estamos a avançar cada vez mais para um novo normal no qual nos habituaremos cada vez mais a outras medidas para nos protegermos”, defendeu Ylva Johansson na entrevista à Lusa.

Em março passado, a Europa tornou-se dos maiores epicentros do surto de covid-19 no mundo, o que levou os países a imporem confinamento à população e a restringirem as viagens, com os Estados-membros e associados do espaço Schengen a fecharem as suas fronteiras internas.

Segundo Ylva Johansson, e uma vez que a situação estabilizou, as fronteiras internas já foram praticamente todas reabertas, excetuando-se as de países como Finlândia, Dinamarca, Noruega e Lituânia.

“A situação está a melhorar agora e sabemos como nos proteger, mas também como testar e rastrear os casos”, comentou a comissária europeia.

Destacando a melhor preparação da Europa para lidar com o surto do novo coronavírus, a responsável sueca disse, ainda, esperar que “uma segunda vaga [de contágios] não seja tão difícil foi esta”.

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