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Borrell. Ataque a Lviv mostra que "nenhuma parte do país" é poupada pelo Kremlin
Mundo 2 min. 18.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Borrell. Ataque a Lviv mostra que "nenhuma parte do país" é poupada pelo Kremlin

Josep Borrell
Guerra na Ucrânia

Borrell. Ataque a Lviv mostra que "nenhuma parte do país" é poupada pelo Kremlin

Josep Borrell
AFP
Mundo 2 min. 18.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Borrell. Ataque a Lviv mostra que "nenhuma parte do país" é poupada pelo Kremlin

Lusa
Lusa
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, condenou hoje os “contínuos e ilegais bombardeamentos” das tropas russas na Ucrânia. Lviv apenas registou ataques esporádicos e tornou-se no refúgio de numerosos civis, em fuga dos intensos combates noutras zonas do país.

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou hoje os “contínuos e ilegais bombardeamentos” das tropas russas na Ucrânia, lamentando o ataque de hoje a Lviv, que “mostra que nenhuma parte do país é poupada”.

“A Ucrânia está a ser atingida pelos ataques de mísseis mais intensos por parte da Federação Russa há semanas. A UE condena os contínuos, indiscriminados e ilegais bombardeamentos pelas forças armadas russas que afetam civis e infraestruturas civis”, reage Josep Borrell, numa posição hoje divulgada.


Uma carrinha queimada numa estrada para Popasna, na região de Donbass, na Ucrânia.
Cinco "poderosos" ataques de mísseis russos atingiram Lviv
Cinco "poderosos" ataques de mísseis russos atingiram Lviv, uma grande cidade na Ucrânia ocidental que normalmente está relativamente livre de combates, esta segunda-feira de manhã.

No dia em que as tropas russas atacaram com mísseis a cidade de Lviv (oeste), o Alto Representante da UE para a Política Externa lamenta em comunicado que este ataque “a Lviv e outras cidades na Ucrânia ocidental mostra que nenhuma parte do país é poupada da ofensiva insensata do Kremlin [Presidência russa]”.

“A UE apoia ativamente o trabalho do Tribunal Penal Internacional e as medidas para assegurar a responsabilização pelas violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional”, adianta Josep Borrell, sublinhando que “não pode haver impunidade para os crimes de guerra”.

“A Rússia tem de cessar imediata e incondicionalmente as hostilidades e retirar todas as forças e equipamento militar da Ucrânia”, exorta ainda o chefe da diplomacia da UE.

As forças russas atacaram hoje Lviv e atingiram diversos alvos em várias regiões da Ucrânia, numa aparente tentativa de eliminar as defesas do país antes do assalto em larga escala ao leste.

 A região de Lviv tornara-se no refúgio de numerosos civis  

De acordo com o governador de Lviv, Maksym Kozytskyy, pelo menos sete pessoas foram mortas nos ataques, que causaram também “11 feridos, incluindo uma criança”. Três dos feridos encontram-se “em estado grave”, adiantou.

Em quase dois meses de conflito, a região de Lviv apenas registou ataques esporádicos e tornou-se no refúgio de numerosos civis, em fuga dos intensos combates noutras zonas do país.

A cidade também se tornou numa importante região de passagem de diversos tipos de armamento fornecido pela NATO a Kiev e de combatentes estrangeiros que se têm juntado à causa ucraniana.

Lviv é a maior cidade do oeste da Ucrânia e um importante eixo de transportes, situando-se a apenas 80 quilómetros da Polónia, um Estado-membro da NATO.

Também hoje, uma potente explosão atingiu igualmente Vasylkiv, uma cidade a sul da capital, Kiev, e onde se situa uma base militar aérea, de acordo com residentes locais citados pela agência noticiosa Associated Press.

Os analistas militares referiram que a Rússia está a aumentar os seus ataques a fábricas de armamento, linhas de caminho de ferro e outras infraestruturas ao longo de todo o país para enfraquecer a capacidade da Ucrânia em resistir à anunciada ofensiva na região do Donbass, a zona industrial do leste com maioria de população russófona.

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