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Biden diz que Zelensky desvalorizou alertas dos EUA sobre invasão russa
Mundo 11.06.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Biden diz que Zelensky desvalorizou alertas dos EUA sobre invasão russa

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Biden diz que Zelensky desvalorizou alertas dos EUA sobre invasão russa

Foto: AFP
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Guerra na Ucrânia

Biden diz que Zelensky desvalorizou alertas dos EUA sobre invasão russa

Lusa
Lusa
Nas semanas antes do início da guerra, em 24 de fevereiro, o presidente ucraniano chegou a irritar-se publicamente quando funcionários do governo americano o alertaram repetidamente que uma invasão russa era altamente provável

Joe Biden disse sexta-feira que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenky, desvalorizou os alertas dos Estados Unidos quanto a uma invasão russa do seu país.

“Muitas pessoas pensaram que eu estava a exagerar” ao falar sobre um ataque russo à Ucrânia antes de este começar, disse o Presidente dos EUA numa receção em Los Angeles, destinada a arrecadar fundos para o Partido Democrata.


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O presidente dos EUA também pediu hoje ao Congresso novos poderes para confiscar e redirecionar os ativos dos oligarcas russos.

“Mas eu sabia que tínhamos informações nesse sentido. (O Presidente russo Vladimir Putin) ia cruzar a fronteira. Não havia dúvidas e Zelensky não quis ouvir", acrescentou Biden perante a imprensa.

Os Estados Unidos começaram a alertar sobre os preparativos para uma invasão da Ucrânia muito antes de o Presidente russo anunciar em 24 de fevereiro uma "operação especial" contra o país.

Esses avisos despertaram a descrença e críticas mais ou menos veladas de alguns aliados europeus, que na época consideravam os Estados Unidos muito alarmistas.

Embora Zelensky se tenha destacado e consolidado a liderança com o início da agressão russa, a sua preparação para a invasão – ou a falta dela – continua a ser uma questão controversa.

Nas semanas antes do início da guerra, em 24 de fevereiro, Zelensky chegou publicamente a irritar-se quando funcionários do governo Biden o alertaram repetidamente que uma invasão russa era altamente provável.


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A guerra na Ucrânia “poderia terminar amanhã [sexta-feira], se a Rússia acabar com a sua agressão”, declarou hoje o secretário-geral da NATO.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e nessa operação já morreram mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A operação militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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