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Biden condena "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios
Mundo 2 min. 30.09.2022
Guerra na Ucrânia

Biden condena "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios

Joe Biden
Guerra na Ucrânia

Biden condena "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios

Joe Biden
Foto: AFP
Mundo 2 min. 30.09.2022
Guerra na Ucrânia

Biden condena "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios

Lusa
Lusa
O presidente dos EUA disse ainda que vai assinar legislação do Congresso que fornecerá mais cerca de 12 mil milhões de dólares para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou hoje a "tentativa fraudulenta" da Rússia de anexar territórios ucranianos e a diplomacia norte-americana anunciou sanções a mais mil pessoas e empresas envolvidas na invasão.

"Continuaremos a ajudar a Ucrânia nos seus esforços para recuperar o controlo sobre seus territórios", disse Biden, num comunicado, minutos depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado os tratados de anexação de quatro regiões ucranianas.


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Putin está a reivindicar cerca de 15% da área terrestre da Ucrânia, que representa a maior anexação forçada na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Biden disse ainda que vai assinar legislação do Congresso que fornecerá mais cerca de 12 mil milhões de dólares (valor idêntico em euros) para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.

Logo de seguida, o Departamento de Estado norte-americano anunciou sanções contra mais de mil pessoas e empresas com responsabilidade na invasão russa da Ucrânia, incluindo o Presidente do banco central russo e famílias de membros do Conselho de Segurança em Moscovo.

A diplomacia dos EUA incluiu na nova lista de alvos das sanções centenas de membros de deputados russos, líderes de infraestruturas financeiras e militares do país e numerosas empresas que fornecem armas às Forças Armadas russas.


Zelensky formaliza pedido de adesão à NATO
O presidente ucraniano disse que o seu país já está “de facto” a caminho de se tornar membro da organização e demonstrou a sua compatibilidade com os padrões militares da NATO.

A secretária do Departamento do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também prometeu mais sanções nos próximos tempos.

“Não vamos ficar parados, enquanto Putin tenta fraudulentamente anexar partes da Ucrânia”, justificou Yellen, dizendo que as sanções que estão a ser aplicadas procuram “enfraquecer ainda mais o já degradado complexo industrial militar da Rússia e minar a sua capacidade de travar uma guerra ilegal”.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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“A Ucrânia tem o direito de retomar estes territórios agora ocupados pela força e iremos apoiá-la para que continue a libertá-los”, afirmou o secretário-geral da NATO.

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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