Bélgica já chegou às 10 mil mortes por covid-19
Bélgica já chegou às 10 mil mortes por covid-19
A Bélgica, um dos países europeus mais atingidos pela pandemia, lamentou esta quarta-feira mais de 10.000 mortes, segundo os números do instituto de saúde pública Sciensano.
As autoridades belgas optaram, desde o início da pandemia há sensivelmente sete meses, por um amplo balanço de mortes, acrescentando as ocorridas nos hospitais e lares de idosos. Também foram incluídas mortes possivelmente ligadas ao vírus, sem que um teste pudesse necessariamente confirmar esta suspeita.
No pico da pandemia em abril, a Bélgica tinha registado mais de 250 mortes diárias durante dez dias, com um recorde de 321 no dia 8 desse mês, mais uma vez de acordo com os números de Sciensano. A 17 de abril, o país tinha registado mais de 5 mil mortes. Agora, o número duplicou.
Desde o verão e à semelhança do que aconteceu na maioria dos países europeus, incluindo o Grão-Ducado, a capacidade de rastreio do novo coronavírus aumentou acentuadamente, levando a uma forte recuperação na curva positiva dos casos, particularmente marcada em setembro com o fim das férias e o início da escola e da universidade.
O número de mortes diárias tem aumentado desde o início do mês, passando de uma média de três para 7-8 nos últimos dias, uma vez que cada vez mais doentes têm estado idosos ou de saúde frágil.
De resto, os lares de idosos do país foram severamente afetados com cerca de 1.500 mortes contabilizadas. No terreno, os Médecins Sans Frontières, têm denunciando situações "por vezes terríveis".
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