"A ocupação da Palestina está a matar a democracia em Israel”
Daniel Bar-Tal
"A ocupação da Palestina está a matar a democracia em Israel”
“A verdade, é que, se continuarmos a dominar os palestinianos vamos transformar Israel num sistema de apartheid.", diz o ativista humanitário
Foto: Nelson Pereira
Em 5 de junho de 2017 completam-se 50 anos desde que Israel controla a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém-Leste. Alarmado com os efeitos desta ocupação de territórios antes palestinianos na sociedade israelita, Daniel Bar-Tal decidiu agir.
"A ocupação da Palestina está a matar a democracia em Israel”
Em 5 de junho de 2017 completam-se 50 anos desde que Israel controla a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém-Leste. Alarmado com os efeitos desta ocupação de territórios antes palestinianos na sociedade israelita, Daniel Bar-Tal decidiu agir.
Em 5 de junho de 2017 completam-se 50 anos desde que Israel controla a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém-Leste. Alarmado com os efeitos desta ocupação de territórios antes palestinianos na sociedade israelita, Daniel Bar-Tal decidiu agir.
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"A ocupação da Palestina não é só um atentado grave aos direitos dos palestinianos e às normas humanitárias – é um cancro que vai acabar por destruir completamente a democracia em Israel”, diz Daniel.
Fotos: Nelson Pereira
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"A ocupação da Palestina não é só um atentado grave aos direitos dos palestinianos e às normas humanitárias – é um cancro que vai acabar por destruir completamente a democracia em Israel”, diz Daniel.
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Daniel (atrás) com ativistas do SISO
Fotos: Nelson Pereira
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Em Israel, multiplica esforços para convencer os seus concidadãos israelitas de que pôr fim à ocupação da Palestina é uma obrigação moral e uma questão estratégica e económica vital para o seu país.
"A ocupação da Palestina não é só um atentado grave aos direitos dos palestinianos e às normas humanitárias – é um cancro que vai acabar por destruir completamente a democracia em Israel.”
“A verdade, é que, se continuarmos a dominar os palestinianos vamos transformar Israel num sistema de apartheid.", diz o ativista humanitário
Quem o afirma é Daniel Bar-Tal, um israelita de 71 anos, fundador do movimento “Salvemos Israel, fim à ocupação” (“Save Israel-Stop the Occupation”, SISO). Daniel é também uma das maiores autoridades mundiais em psicologia política.
Consciente do enorme potencial de pressão que representam os judeus da diáspora, Daniel Bar-Tal corre o mundo apostado em congregar as vozes de todos aqueles que se opõem à ocupação da Palestina. O ativista exige do Governo de Israel que este se retire das terras ocupadas antes de 5 de junho de 2017, data do quinquagésimo aniversário da ocupação militar dos territórios palestinianos, na se-quência da Guerra dos Seis Dias, em 1967.
“Estes 50 anos de ocupação da Palestina transformaram Israel num Estado pária”, diz Daniel Bar-Tal ao jornal Contacto, aquando da sua passagem recente por Genebra, onde participou no debate “Israelitas e palestinianos contra a ocupação”, no âmbito do Festival do Filme e Fórum Internacional sobre os Direitos Humanos (FIFDH).
(...)
Nelson Pereira, em Genebra
(O artigo pode ser lido na íntegra na edição desta semana do Contacto)
No dia em que Israel e Palestina firmaram um acordo de cessar-fogo em Gaza, centenas de pessoas concentraram-se em Kirchberg para apelar à paz no Médio Oriente. No sábado, há nova manifestação marcada para o centro da capital. Mergulho nos protestos – para ouvir as vozes que se levantam quando as bombas se calam.
Nabil Al-Raee tem duas filhas portuguesas que não vê há mais de um ano. Rami Rmeileh estudou em Portugal. Ambos nasceram como refugiados palestinianos. Nabil dentro da Palestina ocupada militarmente por Israel, Rami no Líbano. Cruzaram-se em Lisboa em janeiro de 2020. De volta ao sítio onde nasceram, vivem intensamente a resistência Palestiniana.
O exército israelita disparou granadas de atordoamento e de gás lacrimogéneo para impedir os manifestantes de se aproximarem de um controlo de passagem militar.
Um camião atingiu hoje um grupo de soldados em Jerusalém, provocando quatro mortos e 15 feridos, informou a polícia israelita, que fala em ataque terrorista.
"Aqueles que apostam contra a América estão a aprender o quão errados estão. Nunca é uma boa aposta apostar contra a América", avisou o presidente americano.
"Aqueles que apostam contra a América estão a aprender o quão errados estão. Nunca é uma boa aposta apostar contra a América", avisou o presidente americano.