Escolha as suas informações

300 mil milhões de euros. Kiev exige a Moscovo indemnização pela invasão
Mundo 09.09.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

300 mil milhões de euros. Kiev exige a Moscovo indemnização pela invasão

Guerra na Ucrânia

300 mil milhões de euros. Kiev exige a Moscovo indemnização pela invasão

Foto: AFP
Mundo 09.09.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

300 mil milhões de euros. Kiev exige a Moscovo indemnização pela invasão

Lusa
Lusa
O ministro da Justiça ucraniano, Denys Maliuska, também mencionou "danos ambientais" bem como "danos pessoais infligidos às vítimas de guerra", que considerou incalculáveis.

A Ucrânia vai exigir à Rússia mais de 300 mil milhões de euros em indemnizações pela invasão. "O nosso objetivo é chegar a uma resolução numa sessão especial da Assembleia Geral da ONU, em outubro, que lançará as bases para um mecanismo internacional de indemnização", disse o governante numa entrevista ao diário alemão Waz.

"Queremos uma compensação por todos os danos que a Rússia causou na Ucrânia através da sua guerra de agressão. Os danos diretos causados pela destruição de infraestruturas, edifícios residenciais ou indústria ascendem a mais de 300 mil milhões de euros", disse Maliuska.

O ministrou também mencionou "danos ambientais" bem como "danos pessoais infligidos às vítimas de guerra", que considerou incalculáveis.


Grande parte da população vê, também, com bons olhos o posicionamento do Governo face à guerra na Ucrânia
Maioria dos residentes luxemburgueses apoia reação da UE à invasão russa
Além dos 62% que aprovam a ação do bloco, 68% dos residentes dizem-se satisfeitos com a reação do Governo do Luxemburgo.

"Assumimos que centenas de milhares de pessoas tenham morrido por causa da guerra. Os familiares têm direito a uma indemnização", disse Maliuska.

O ministro disse já ter pedido o acesso às reservas do banco central russo congeladas pelos países do G7.

Maliuska salientou ainda que os ativos de empresas estatais russas, como a Gazprom ou a Rosneft, "devem fluir para este fundo", bem como o dinheiro das contas dos oligarcas russos e dos seus ativos no estrangeiro, alvo de sanções internacionais.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

Na guerra, a ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.

O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.


Notícias relacionadas