Vacina da Johnson pode imunizar mais de 275 mil pessoas no Luxemburgo
Vacina da Johnson pode imunizar mais de 275 mil pessoas no Luxemburgo
A campanha de vacinação no Grão-Ducado pode ganhar um novo impulso, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado luz verde à vacina dos laboratórios belgas da Johnson & Johnson. De acordo com os contratos elaborados com a Comissão Europeia, o Luxemburgo deverá receber 276.156 doses do único fármaco que pode ser administrada numa única dose.
Para já não há qualquer data indicativa da chegada da vacina ao país. De resto, o próprio Comissário Europeu, Thierry Breton, responsável pelo da UE sobre vacinas, anunciou que contactaria a Johnson & Johnson depois do regulador europeu do medicamento ter comunicado a sua decisão.
Tudo o que se sabe nesta fase é que a União Europeia (UE) espera que a distribuição de todas as vacinas seja acelerada no fim deste segundo trimestre, podendo atingir 100 milhões de doses por mês, numa duplicação das encomendas que chegaram até aqui.
O que é que Johnson & Johnson tem?
Fácil de armazenar e exigindo apenas uma dose, o produto promete revolucionar os planos de vacinação a nível planetário. Dispensando as temperaturas abaixo de zero, as vacinas da Jonhson & Johnson podem ser armazenadas num simples frigorífico e podem ser facilmente distribuídas tanto em hospitais como em farmácias, cabendo ao Governo e à Direção de Saúde a decisão de alargar os distribuidores no terreno.
Além disso, pela lógica, o facto desta vacina exigir apenas uma toma - em vez de duas para os outros soros validados - deverá permitir imunizar um maior número de pessoas num curto espaço de tempo. Mais uma vez, a população está refém da produção e distribuição em grande escala.
Metas (im)prováveis
Bruxelas mantém a ambição de vacinar 70% da população adulta da União Europeia até ao verão, acenando até com o levantamento de grande parte das restrições que se aplicam e se agravam com a propagação das novas estirpes da covid-19, nomeadamente as mais infecciosas britânica, a sul-africana e a brasileira.
Depois da Pfizer no final de dezembro, da Moderna no início de 2021 e da AstraZeneca no final de janeiro, a Johnson & Johnson.
Nos próximos meses outras três vacinas podem entrar no circuito dos estados membros da UE, já que as chinesas Novavax, CureVac e a russa Sputnik V estão na fila para aprovação da Agência Europeia do Medicamento.
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