Um em cada dez habitantes do Luxemburgo tem dificuldade em pagar a casa
Redação
Cerca de 10% dos habitantes do Luxemburgo gastam cerca de 40% do seu rendimento na habitação.
Para um décimo dos habitantes do Luxemburgo o custo da habitação é insustentável, de acordo com um estudo europeu publicado na quarta-feira. De acordo com os indicadores divulgados pelo Eurostat, quase um décimo da população (9,6%) tem custos de habitação superiores a 40% do rendimento.
Apesar de tudo, o Luxemburgo está ao nível da média europeia nestes indicadores, relativos a 2018
Apesar dos preços da habitação serem muito elevados no Grão-Ducado em comparação com outros países, os habitantes também têm rendimentos mais elevados.
Os indicadores permanecem estáveis nos últimos anos no Luxemburgo, com a percentagem de famílias a gastarem 40% do seu rendimento com a habitação a atingir 9,5% em 2016 e 10% em 2017. Actualmente, o nível mais elevado de despesas com a habitação (39,5% gastam cerca de 40% do rendimento com a habitação) verifica-se na Grécia.
Já em Portugal, a percentagem é bastante mais baixa. Apenas 5,7 da população gasta mais de 40% com a casa.
A Alemanha apresenta uma taxa superior à média (14,2%), enquanto a França e a Bélgica se encontram abaixo.
Jean-Michel Campanella, presidente da associação Mieterschutz Lu/Défense des Locataires, afirma em entrevista ao Contacto que o drama da habitação no Luxemburgo não deverá mudar tão cedo.
O preço louco da habitação está a obrigar os luxemburgueses a ir viver para os países vizinhos, e os seus habitantes a deixar de poder morar também na sua terra, como Arlon. O efeito bola de neve da habitação no Grão-Ducado tem diversas direções: filhos adultos a viver mais tempo com os pais, desigualdades a aumentar e o país a deixar de ser atrativo para os emigrantes.
"Os que vêm morar para cá têm pena de deixar o Grão-Ducado", diz Joaquim Loureiro, de Villerupt. Ali, as rendas são "70%"
mais baixas. Portugueses e luxemburgueses que se mudam para países vizinhos estão a aumentar.
O organismo liderado por Christine Lagarde diz que os preços da habitação podem vir a cair nos próximos três anos em algumas economias. No entanto, não deverá ser o caso do Luxemburgo, de acordo com o coordenador do Observatório da Habitação.
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. Mas houve mais ameaças dirigidas a outros responsáveis e organismos.
A guerra na Ucrânia está a dar origem a "imagens a que não estávamos habituados na Europa, com milhares de pessoas a fugir do país", declarou, na terça-feira o primeiro-ministro Xavier Bettel.
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