"Tram não irá passar pelo parque da cidade", garante François Bausch
"Tram não irá passar pelo parque da cidade", garante François Bausch
"Não está previsto que o elétrico passe pelo parque da cidade" assegurou François Bausch em carta aberta enviada à imprensa.
O Ministro da Mobilidade reagiu assim à onda de críticas expressas por associações, incluindo a Natur&Ëmwelt, sobre o alargamento da linha do elétrico à Avenue de la Porte-Neuve. A associação teme que parte da vegetação ao longo do Kinnekswiss seja danificada devido às obras.
"No debate ou faltou contexto ou foram comunicadas suposições, que não quero deixar sem resposta", escreve François Bausch no início da carta.
O ministro recorda que o tram tem um papel fundamental a desempenhar no Plano Nacional de Mobilidade até 2035.
Até essa data, estão previstas mais 400.000 viagens dentro da capital e nos concelhos envolventes. "Temos todos interesse em desenhar a cidade nos próximos anos de forma a que estas 400 mil viagens sejam feitas de bicicleta e de transportes públicos", acrescentou.
O ministro dos Transportes explica que uma nova rota será feita pelo Boulevard Royal e Avenue de la Porte-Neuve. O tram em direção à Route d'Arlon, vindo da Ponte Vermelha virará à esquerda na rotunda Robert Schuman. A linha existente segue para Allée Scheffer e depois para Place de l'Etoile.
"Devemos evitar que as linhas do tram interfiram umas nas outras no centro da capital", explica François Bausch. Por isso, haverá a bifurcação em direção à Avenue de la Porte-Neuve.
Avenue de la Porte-Neuve e parque ficarão "mais bonitos e verdes"
De acordo com François Bausch, este percurso vai permitir a instalação de uma rede de elétricos que circule mais vezes com linhas mais diretas, bem como evitar problemas de trânsito na rede.
François Bausch garante que após a obra neste perímetro, a Avenue de la Porte-Neuve, assim como o parque da cidade, "estarão mais bonitos e verdes do que antes". E destaca que hoje mais de 80 mil pessoas usam o tram diariamente e que a capital ficou mais bonita depois do projeto do elétrico.
A empresa Luxtram garantiu também, sgeundo a edição francesa do Wort, que nenhuma parte do Kinnekswiss seria arrancada e que a parte do parque urbano localizada ao longo da linha seria preservada na medida do possível.
François Bausch disse ainda que a primeira linha do tram de 16 quilómetros, que deverá ser concluída em dois anos, permitirá constituir uma verdadeira rede de elétricos. A próxima extensão da rede arranca a 11 de setembro na direção de Bonnevoie, adianta ainda a edição francesa do Wort.
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