Testes PCR vão passar a ser pagos e os rápidos podem desaparecer
Testes PCR vão passar a ser pagos e os rápidos podem desaparecer
"Não podemos permitir que uma minoria faça pagar à maioria que está vacinada para se testar", disse Xavier Bettel, primeiro-ministro, em conferência de imprensa realçando que essa minoria são as pessoas que não se querem vacinar.
Assim, a partir de 15 de setembro os testes de rastreio irão ser pagos. Porque existe o CovidCheck e a maioria das pessoas está já vacinada.
"A partir de outubro os testes rápidos podem desaparecer", avisa Bettel sublinhando que a partir de setembro ainda podem ser feitos para quem não se quer vacinar. "Peço às pessoas que se vacinem, é mais fácil do que nunca vacinarem-se, é o melhor caminho de vencer a pandemia".
Mas atenção. Para quem não pode receber a vacina e para os menores de 12 anos, o governo está a estudar uma forma de os testes PCR continuarem gratuitos. "Não podemos obrigar estas pessoas a pagar os testes pois elas não podem receber a vacina", precisou Bettel.
Porque é que as pessoas não se querem vacinar? Esta é a questão que está a ser estudada, pois nem Bettel, nem a ministra da Saúde compreendem porquê.
O primeiro-ministro lembra que há pessoas que não podem ser vacinadas devido a certas doenças e também as crianças com menos de 12 anos não podem ser vacinadas. São grupos de risco a quem os não vacinados podem contagiar.
"Tem de proteger-se a si e a quem ama" por isso "vacine-se", pediu Bettel realçando que quem tiver dúvidas deve recorrer ao médico de família para as desfazer. Há vários locais onde as pessoas se podem vacinar, de forma fácil como o autocarro de vacinação móvel, os médicos de família, vinca o primeiro-ministro.
No Luxemburgo as infeções estão a aumentar, mas as hospitalizações estão estáveis. Mesmo assim Paulette Lenert alerta para a possibilidade de uma quarta vaga, embora não se saiba como ela se irá comportar. Porque a variante delta, a mais perigosa e a circular no país é mais contagiosa e pode causar doenças graves a quem não está vacinado, porque não quer e não pode ser vacinado.
74% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina e 70% tem esquema vacinal completa, mas Bettel considera que a taxa de vacinação não é suficiente. Se essa percentagem não aumentar, o primeiro-ministro admite alargar a imposição do CovidCheck a mais espaços, a partir de 18 de outubro.
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