Teletrabalho. Taxa quase triplicou em menos de dez anos
Teletrabalho. Taxa quase triplicou em menos de dez anos
Em menos de dez anos, o número quase triplicou. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (STATEC), a taxa passou de 7%, em 2010, para 20%, no ano passado.
Os dados aparecem na edição 2019 do relatório “Trabalho e Coesão Social” e mostram que o recurso ao trabalho a partir de casa vai de vento em popa. No entanto, o número de horas feitas neste regime continua a ser muito baixo.
No ano passado, apenas 1% dos trabalhadores fizeram mais de 32 horas por semana neste modelo. Dois por cento trabalharam à distância entre 16 a 31 horas por semana, ao passo que 4% fizeram entre oito e 15. Já 5% recorreram ao teletrabalho entre quatro a sete horas e 8% fizeram menos de quatro horas neste regime.
O relatório do STATEC aborda também a satisfação dos trabalhadores com a sua ocupação profissional. Com ou sem teletrabalho, em termos globais, quatro em cada cinco efetivos dizem-se satisfeitos. Os do setor público e os independentes são aqueles com os maiores graus de satisfação. No outro extremo da lista estão os trabalhadores com contrato a tempo parcial involuntário, isto é, aqueles que não conseguem encontrar um posto de trabalho a tempo inteiro.
