Sindicato dos funcionários públicos critica estratégia de vacinação do Luxemburgo
Sindicato dos funcionários públicos critica estratégia de vacinação do Luxemburgo
A Confederação-Geral da Função Pública (CGFP) acusa o Governo de falta de conceito e estratégia na campanha de vacinação contra a covid-19.
Para a CGFP, as decisões tomadas pelo executivo não fazem sentido, afirmando não entender porque razão professores e educadores não são prioritários para a toma da vacina. O sindicato, que também defende os interesses dos docentes, diz “estar provado que há contágios nas escolas e que os professores estão muito expostos ao risco de contaminação”.
O sindicato defende, por isso, que vacinar os professores também iria contribuir para garantir um ensino presencial.
Por outro lado, a CGFP lembra que as equipas médicas e de salvamento da proteção civil são prioritárias, mas que os agentes da polícia não o são. Classifica também como “incoerente”, o facto de os reclusos do Centro Penitenciário de Schrassig serem vacinados e os guardas prisionais estarem à espera de serem chamados para a administração da vacina, consoante à sua idade e vulnerabilidade, como o resto da população não-prioritária.
A baixa adesão dos profissionais de saúde à campanha de vacinação também preocupa a CGFP, que solicita um encontro com membros do Governo para debater estas questões.
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