Secção do PS no Luxemburgo exige responsabilidades sobre portugueses impedidos de votar
Secção do PS no Luxemburgo exige responsabilidades sobre portugueses impedidos de votar
Foto: António Pires/Contacto
A secção do Partido Socialista no Luxemburgo pede explicações e exige responsabilidades sobre o caso dos cerca de 800 portugueses que foram impedidos de votar nas eleições presidenciais portuguesas.
A secção do Partido Socialista no Luxemburgo pede explicações e exige responsabilidades sobre o caso dos cerca de 800 portugueses que foram impedidos de votar nas eleições presidenciais portuguesas.
O secretário-coordenador, Miguel Vasconcelos, refere em comunicado que os delegados presentes nas mesas de voto vão "proceder ao apuramento das razões de tal disfuncionamento e respetivas responsabilidades, de modo a que situações como esta não se voltem a repetir em futuros atos eleitorais".
Neste fim de semana, o Conselheiro da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, João Verdades, revelou que entre 700 a 800 pessoas foram impedidas de votar nas eleições, a maioria por terem desaparecido dos cadernos eleitorais, depois do recenseamento automático. Depois de os delegados terem presenciado o descontentamento e frustração por parte de alguns cidadãos, o PS - Luxemburgo diz-se solidário "com todos os cidadãos portugueses que viram o seu direito de voto nestas eleições presidenciais impedido de realizar no Consulado-Geral de Portugal no Luxemburgo".
Após o recenseamento automático, o número de recenseados inscritos nos cadernos eleitorais no Luxemburgo passou de 2.027 para cerca de 50 mil. A Rádio Latina contactou a secretaria de Estado das Comunidades para saber quantas pessoas deixaram de estar inscritas no Luxemburgo e pediu esclarecimentos sobre este caso, continuando a aguardar resposta.
António Gamito, embaixador de Portugal no Luxemburgo pede esclarecimentos para três anomalias que observou aquando da votação para as eleições presidenciais no Consulado no Luxemburgo.
António Gamito, embaixador de Portugal no Luxemburgo pede esclarecimentos para três anomalias que observou aquando da votação para as eleições presidenciais no Consulado no Luxemburgo.
Manuel Gomes Samuel admite que houve problemas com mais de uma centena de portugueses, mas não entre 700 e 800 como afirmou este domingo à noite o conselheiro das comunidades radicado no Luxemburgo, João Verdades.
Para João Verdades, conselheiro das comunidades portuguesas no Luxemburgo, a solução devia passar por um recenseamento eleitoral automático na altura de criar ou renovar o cartão do cidadão.
Dezenas de portugueses que se dirigiram este sábado ao Consulado de Portugal no Luxemburgo para votar não tinham o seu nome nos cadernos eleitorais. Saiba porquê.
Graças ao recenseamento automático, o número de portugueses inscritos nos cadernos eleitorais do Consulado de Portugal no Luxemburgo, passou de 2.163 para 55.990.