Sala de chuto da capital poderá mudar de instalações
Sala de chuto da capital poderá mudar de instalações
A conclusão saiu de uma reunião, na semana passada, que sentou à mesma mesa vários especialistas e responsáveis políticos entre os quais a ministra da Saúde, Paulette Lenert, a burgomestre da capital, Lydie Polfer, e o vereador com a pasta dos assuntos sociais, Maurice Bauer. No centro das discussões: as questões médico-sociais que afetam a cidade do Luxemburgo, em geral, e o bairro da gare, em particular.
Em causa, além da questão do sentimento de segurança na capital, estão também as capacidades do atual edifício. Em declarações prestadas à Rádio Latina, o vereador Maurice Bauer destacou a segurança dos próprios consumidores de drogas que frequentam aquele serviço, já que o edifício atual – uma construção concebida inicialmente para ser apenas provisória – está demasiado próximo da estrada, aumentando o risco de acidentes, por exemplo.
Questionado sobre se a sala de chuto vai sair de Bonnevoie, o responsável diz que não foi tomada ainda qualquer decisão. “A eventual futura estrutura poderá ficar situada perto ou longe da atual”, diz o vereador sublinhando que as discussões ainda não chegaram a essa fase. Para já, a única certeza é que é necessário “rever” a questão, até porque, segundo Bauer, não é possível alargar o atual edifício.
Além da eventual transferência da sala de chuto da capital para outro local, os responsáveis equacionam também a criação de uma nova estrutura destinada exclusivamente a mulheres toxicodependentes. Considerando o facto de estas mulheres serem particularmente vulneráveis, as autoridades equacionam a criação de uma estrutura que lhes garanta um acompanhamento médico e socio-pedagógico adaptado e um serviço de alojamento.
Gerido pelo Comité Nacional de Defesa Social (CNDS), o centro Abrigado na cidade do Luxemburgo é uma estrutura de apoio médico e psicossocial que oferece um serviço de dia (Contact Café), cuidados médicos, um centro de noite e uma sala de consumo assistido de drogas (também conhecida como "fixerstuff"). Também Esch-sur-Alzette dispõe de uma estrutura deste género.
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