Escolha as suas informações

Pessoas só devem tomar comprimidos de iodo em caso de acidente nuclear, alerta Governo
Luxemburgo 02.03.2022 Do nosso arquivo online
Apelo

Pessoas só devem tomar comprimidos de iodo em caso de acidente nuclear, alerta Governo

Apelo

Pessoas só devem tomar comprimidos de iodo em caso de acidente nuclear, alerta Governo

Luxemburgo 02.03.2022 Do nosso arquivo online
Apelo

Pessoas só devem tomar comprimidos de iodo em caso de acidente nuclear, alerta Governo

Tiago RODRIGUES
Tiago RODRIGUES
Nos últimos dias, houve um aumento da procura de comprimidos de iodeto de potássio nas farmácias e comunas. A guerra na Ucrânia e a ameaça nuclear estão a causar alguma ansiedade na população, mas o Governo alerta que os comprimidos só devem ser tomados se houver um acidente nuclear.

O iodeto de potássio é indicado para o tratamento de problemas pulmonares, deficiências nutritivas e em casos de exposição radioativa.

Em comunicado, a Direção de Saúde lembra "que os comprimidos de iodeto de potássio só devem ser tomados em caso de acidente numa central nuclear e sob as instruções das autoridades".

"Tomadas no momento certo, as pastilhas reduzem ou impedem a absorção de iodo radioativo 131 emitido pela central em caso de acidente", explica o Governo, acrescentando que tal medida de proteção "pode ser necessária em função da gravidade do acidente e das condições meteorológicas até distâncias de várias dezenas de quilómetros".

"Para outros cenários, quer a maiores distâncias, quer envolvendo outros tipos de instalações, tomar comprimidos de iodeto de potássio não oferece proteção", esclarece o Ministério da Saúde.

No passado dia 20 de fevereiro, a central nuclear de Cattenom registou uma fuga de cerca de 20 litros de água misturada com óleo para o rio Moselle, depois de um incidente numa manobra de proteção contra incêndio. Mas as análises vieram depois a confirmar a ausência de radioatividade.


Imagem de arquivo
Luxemburgo e Portugal assinam declaração para excluir energia nuclear do financiamento europeu
A Alemanha e Bélgica são outros dos países que vão assinar o documento conjunto que é apresentado esta quinta-feira, na COP26.

Já em 2017, o Estado luxemburguês tinha investido 95.000 euros na compra de comprimidos de iodo. O medicamento, que reduz o risco de radiação, começou a ser distribuído pela população anos antes, em outubro de 2014 como medida de prevenção em caso de acidente nuclear.

O Luxemburgo está 'rodeado' por três centrais nucleares, Cattenom e Fessenheim (França) e Tihange (Bélgica). 

O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.


Notícias relacionadas