Patrões consideram que há demasiados feriados e licenças no Luxemburgo
Patrões consideram que há demasiados feriados e licenças no Luxemburgo
"Não é com feriados e licenças que o Luxemburgo se vai tornar mais atrativo". É a posição defendida pela União das Empresas Luxemburguesas (UEL), que considera que o Grão-Ducado tem demasiados feriados e licenças especiais.
Numa publicação recente sobre o assunto, o organismo sublinha que além dos 26 dias de férias anuais e dos 11 feriados, o país dispõe de uma multitude de licenças especiais, como por exemplo as licenças desportiva, política, para formação ou para mandatos sociais ou ainda a licença por razões familiares ou para acompanhar uma pessoa em fim de vida.
A União das Empresas destaca ainda o projeto de lei que prevê criar uma licença cultural e um outro, já adotado pelo Conselho de Ministros, relativo aos funcionários comunais e que visa o equilíbrio entre a vida privada e profissional de pais.
Na nota divulgada sobre esta matéria, a UEL reforça que, "num contexto de falta de trabalhadores, a atratividade do Luxemburgo e o desenvolvimento económico do país no seio da Europa não passarão por um aumento de licenças nem por qualquer outra forma de redução do tempo de trabalho".
No entender da instituição, "os poderes públicos devem adotar políticas a favor de uma economia próspera e sustentável e assegurar o bom funcionamento e desenvolvimento das empresas".
O organismo acrescenta ainda que são depois as próprias empresas quem deve atribuir vantagens aos trabalhadores de forma a atrair trabalhadores, e isto em função dos seus recursos e das realidades concretas do terreno.
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