Patiente Vertriedung quer plano de vacinação concreto
Patiente Vertriedung quer plano de vacinação concreto
A associação de defesa dos direitos dos pacientes (Patriente Vertriedung, em luxemburguês) acusa o governo de não ter um plano concreto de vacinação contra a covid-19, salientando num comunicado que durante meses o Governo alimentou a esperança numa vacina contra a covid-19, mas que agora não tem plano concreto.
Em comunicado, a organização garante que tanto ela como os médicos recebem todos os dias telefonemas de pessoas que querem obter mais informações sobre a vacina.
A Patiente Vertriedung insta, por isso, o governo a apresentar uma calendarização do plano de vacinação, defendendo que, após três semanas de vacinação, está na altura da população ser informada. Mais concretamente, saber quando poderá esperar tomar a vacina.
A associação lembra que após a vacinação dos profissionais de saúde, seguem as pessoas vulneráveis e de idade. Embora o Estado tenha acesso à data de nascimento das pessoas, não sabe quem sofre de diferentes patologias para ser reconhecida como pessoa vulnerável. Ora, segundo a organização, os médicos ainda não foram consultados para definir que pessoas são vulneráveis para poderem receber o seu convite para a vacina contra a covid-19.
Outro problema segundo a Patiente Vertriedung é o tempo que leva para administrar as vacinas. A 13 de janeiro havia 8 mil doses de vacinas no Luxemburgo, mas só 2.871 pessoas tinham recebido a primeira dose. Daí o pedido para diminuir a diferença entre as vacinas disponíveis e as pessoas que são realmente vacinadas. Uma solução seria segundo a associação, que toda a população receba agora um questionário, em que especifica claramente se quer ou não ser vacinada. Um processo que poderá ajudar na planificação da campanha de vacinação no país.
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