Origem de metade das novas infeções é desconhecida
Origem de metade das novas infeções é desconhecida
Na fase atual da pandemia no Luxemburgo já não é possível apurar a origem da maioria das transmissões da infeção por covid-19.
Cerca de 50% dos novos casos não são claramente atribuíveis a um contacto direto. "Tudo o que podemos dizer é que as pessoas são infetadas por meio de contatos sociais", afirmou a ministra da Saúde Paulette Lenert, este sábado, no programa RTL Background, onde fez o balanço dos números mais recentes da pandemia.
A prioridade máxima é a redução desses contatos sociais ao mínimo. Por isso, os setores económicos e sociais onde existe contacto indiferenciado com o público e, considerados não essenciais, poderão ser afetados com novas medidas restritivas.
Sem querer antecipar a implementação dessas medidas - decisão que será tomada pelo Governo na segunda-feira -, a ministra explicou que a necessidade de um possível encerramento do comércio e restauração se prende com o facto de o vírus estar a circular em todas as zonas. “Neste momento, ninguém pode dizer exatamente em que área as infeções são particularmente prevalentes”, afirmou.
No entanto, sendo o uso de máscara uma das medidas de proteção mais eficazes, lugares que impliquem que esta seja retirada, como cafés ou restaurantes, podem ser particularmente atingidos, ainda que o objetivo das novas medidas não seja o de estigmatizar nenhum setor económico e que o esforço tenha de ser coletivo.
Esta semana, o mapa de incidência de casos da Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou o Luxemburgo no topo dos países da União Europeia (UE) onde o novo coronavírus mais circula. Em relação a toda a Europa, o Grão-Ducado só é ultrapassado por Andorra.
Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
