"Não" ao luxemburguês como primeira língua do país
"Não" ao luxemburguês como primeira língua do país
Foi lançada recentemente uma nova petição sobre a língua luxemburguesa que defende a manutenção do multilinguismo no Grão-Ducado.
Em resposta à petição n.º 698 que exige que o Luxemburgo se torne na primeira língua de trabalho no Grão-Ducado, surge agora esta nova petição n.° 725 em oposição.
A petição n.° 698 tinha quebrado o recorde, recolhendo cerca de 15.000 assinaturas, mas a petição "NÃO à língua luxemburguesa como primeira língua oficial em questões administrativas e judiciais", lançada por Joseph Schloesser, defende o multilinguismo no Grão-Ducado, para preservar a diversidade cultural e os trabalhadores estrangeiros.
"Devemos, como sempre temos feito, ser abertos aos outros e não nos fecharmos. O nosso país sempre teve e sempre terá uma grande necessidade de mão de obra estrangeira. Estes moradores e trabalhadores fronteiriços atualmente representam quase 72% da força de trabalho contra 28% dos luxemburgueses. É nosso dever e é do nosso interesse acolher estas pessoas nas melhores condições".
Joseph Schloesser argumenta que se o luxemburguês se tornar na língua oficial do país, muitos funcionários serão penalizados: "É essencial que o contacto seja feito numa linguagem compreensível para todos e que os formulários administrativos e outros documentos oficiais sejam escritos numa das três línguas obrigatórias, ensinadas na escola."
Aberta para assinaturas no website da Câmara dos Deputados a 25 de outubro, a petição n.° 725 estará disponível até 06 de dezembro. Até à data já foram recolhidas cerca de 1.000 assinaturas.
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