Escolha as suas informações

Ministros europeus reunidos no Luxemburgo para discutir mais sanções à Rússia
Luxemburgo 2 min. 11.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Ministros europeus reunidos no Luxemburgo para discutir mais sanções à Rússia

O encontro no Grão-Ducado vai ser presidido pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, que esteve recentemente em Kiev com a presidente da Comissão Europeia.
Guerra na Ucrânia

Ministros europeus reunidos no Luxemburgo para discutir mais sanções à Rússia

O encontro no Grão-Ducado vai ser presidido pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, que esteve recentemente em Kiev com a presidente da Comissão Europeia.
Foto: Frederick Florin/AFP
Luxemburgo 2 min. 11.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Ministros europeus reunidos no Luxemburgo para discutir mais sanções à Rússia

Lusa
Lusa
Possíveis embargos às importações de petróleo e gás ainda dividem os 27. No encontro deverá ser ainda aprovado um novo pacote financeiro de 500 milhões de euros para a aquisição e fornecimento de material de guerra à Ucrânia.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia discutem esta segunda-feira, no Luxemburgo, um sexto pacote de sanções à Rússia, face à sua agressão militar contra a Ucrânia. Mas possíveis embargos às importações de petróleo e gás dividem os 27.

A reunião de hoje tem lugar apenas três dias após a adoção formal, pelo Conselho, do quinto pacote de sanções da UE dirigido a Moscovo, na sequência das atrocidades cometidas pelas forças russas em Bucha e noutras localidades ucranianas, entretanto libertadas, e que visou pela primeira vez o sensível setor energético, com um embargo às importações de carvão, a partir de agosto próximo. 

Os 27 deverão dar ainda 'luz verde' a mais um pacote financeiro, o terceiro, de 500 milhões de euros para a aquisição e fornecimento de material de guerra à Ucrânia, numa altura em que se avizinham importantes batalhas na região do Donbass, dado ser expectável uma forte ofensiva russa nesta zona leste do território ucraniano.  

O encontro no Grão-Ducado vai ser presidido pelo Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, que poderá dar conta aos 27 das impressões recolhidas durante a sua deslocação de sexta-feira a Kiev – com uma paragem em Bucha -, acompanhando a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.


Von der Leyen visita a Ucrânia. "Em Bucha, a nossa humanidade foi despedaçada"
No passado fim de semana foram descobertos, após a retirada das tropas russas, dezenas de cadáveres espalhados nas ruas da cidade dos arredores de Kiev e outros em valas comuns. Zelensky agradeceu rondas de sanções da UE, mas diz que "não foi suficiente" .

Em Kiev, Borrell deu conta da sua intenção de lançar esta segunda-feira uma discussão sobre um embargo ao petróleo russo – atendendo a que a proibição de importações de gás parece neste momento inviável, dada a forte dependência de países como Alemanha e Áustria -, mas muito dificilmente será alcançado um compromisso, numa questão que exige unanimidade, como é a de sanções europeias.

No entanto, são sobretudo as receitas das exportações de gás e petróleo da Rússia para a UE que mais ajudam Moscovo a financiar a sua máquina de guerra russa – como o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem apontado incessantemente -, razão pela qual a Comissão Europeia já começou a trabalhar nesta área, sendo, todavia, muito difícil um entendimento entre os 27, dada a forte dependência energética de alguns Estados-membros relativamente à Rússia, designadamente ao nível do gás.


O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
Japão renuncia ao carvão russo e expulsa diplomatas de Moscovo
O Japão vai renunciar à compra de carvão russo, entre outras novas sanções contra Moscovo, devido aos "crimes de guerra" na Ucrânia, e vai expulsar oito diplomatas russos, anunciou hoje o primeiro-ministro nipónico.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho já disse que Portugal apoiaria um embargo total da UE às importações de todas as matérias-primas energéticas da Rússia, incluindo gás e petróleo, para "ajudar a paralisar a economia que sustenta a máquina de guerra russa".

Mas admitiu que "há outros países europeus para os quais é mais difícil" prescindirem do petróleo e gás russo, observando que, "para esses países, o fundamental é conseguirem encontrar outras soluções para diminuírem a sua dependência em relação à Rússia".

O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.


Notícias relacionadas