Min. da Saúde quer acreditar que daqui a um ano máscaras estarão arrumadas de vez
Min. da Saúde quer acreditar que daqui a um ano máscaras estarão arrumadas de vez
A ministra da Saúde, Paulette Lenert, quer acreditar que, daqui a um ano, a pandemia da covid-19 será coisa do passado. Numa entrevista ao diário L’Essentiel, quando celebra um ano à frente do Ministério da Saúde, Lenert comentou a situação atual e destacou os melhores e piores momentos dos últimos meses, um ano marcado por uma pandemia à escala planetária.
Questionada sobre em que ponto da pandemia estaremos daqui a um ano, a ministra quer acreditar que por essa altura a máscara já não faça parta dos adereços do dia-a-dia. Apesar do otimismo, Lenert admitiu ao L’Essentiel que os próximos meses não vão ser "menos stressantes" do que os últimos tempos. Entre as novas variantes do vírus, e a produção e entrega de vacinas, há questões a surgir todas as semanas, acrescentando que "enquanto a pandemia não acabar isso não vai mudar".
Lenert fez ainda um balanço do primeiro ano como ministra da Saúde, destacando como pontos fortes a solidariedade no terreno e no seio das equipas do Ministério e a dedicação dos profissionais na linha da frente. Sobre os momentos mais dolorosos, a ministra não escondeu o sentimento de impotência durante os picos da pandemia, como no mês de outubro, com o o aumento de infetados e de mortos.
Questionada sobre eventuais falhas na gestão da crise, a ministra reconheceu que algumas coisas poderiam ter sido feitas de outra forma, embora considere que esse balanço só deva ser feito quando a pandemia acabar. Mas até agora não viu qualquer "erro flagrante". No pós-pandemia, Lenert considera que será importante o país "tirar lições desta crise". No seu entender, uma das fragilidades que a pandemia pôs a nu foi a forte dependência dos trabalhadores transfronteiriços, sobretudo na área da saúde, uma questão que terá de ser resolvida tornando as profissões da saúde mais atrativas.
Paulette Lenert assumiu a liderança do Ministério da Saúde há exatamente um ano, a 4 de fevereiro de 2020, após a saída de Étienne Schneider do Governo. Além do pelouro da Saúde, tutela a Proteção dos Consumidores e é ministra-adjunta da Segurança Social.
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