Mais 640 novas infeções registadas nas escolas do País numa semana
Mais 640 novas infeções registadas nas escolas do País numa semana
Na última semana antes das férias escolares o novo coronavírus continuou a causar infeções nos estudantes e docentes do Luxemburgo, das escolas públicas e privadas do País.
Segundo o relatório da situação da doença entre os dias 14 e 20 de dezembro os testes de rastreio registaram 640 novas infeções. Menos do que na semana anterior, em que houve 890 novos casos, mas mesmo assim ainda em número relevante.
O ministro da Educação, Claude Meisch assumiu na terça-feira que a “situação das escolas está no limite” devido à evolução da doença. Embora os estabelecimentos escolares não sejam o principal foco de contágio, o primeiro é a família, a verdade é que alunos e professores continuam a ser infetados conduzindo a isolamentos e quarentenas que impedem o normal funcionamento do sistema de ensino.
Razão pela qual o ministro anunciou ontem que as escolas irão estar encerradas depois das férias, na primeira semana de aulas. Os alunos ficarão em casa, com o sistema de ensino à distância, para tentar controlar e diminuir os casos de covid-19 entre alunos e professores.
Na semana passada o novo coronavírus causou quase tantas infeções entre alunos do fundamental (283 casos) como do secundário (293 casos). Nos centros de competência foram registados apenas dois casos entre estudantes e dois casos entre docentes.
Entre os professores registaram-se 41 novas infeções no ensino fundamental e 21 no secundário.
Os 640 novos casos registados afetaram o funcionamento de 636 classes de aula, 281 turmas do fundamental e 355 turmas do secundário.
Semana sem cadeia de infeções nas escolas
Entre os dias 14 e 20 de dezembro não se registou agora nenhuma situação de cenário 4, ou seja, quando surgem cadeias de transmissão dentro da escola. Na semana de 7 a 13 detetaram-se dois casos deste cenário.
O cenário 1, em que um aluno ou professor de uma turma foi infetado fora do ambiente escolar continua a ser o mais frequente. Na semana passada registaram-se 519 casos neste cenário.
91 novos casos correspondem ao cenário 2, em que existe um máximo de dois casos positivos numa classe cuja fonte de infeção é incerta ou ocorreu fora da escola.
No cenário 3 verificaram-se 30 casos, ou seja, quando são detetados entre três a cinco casos numa classe.
Testes de rastreio no regresso às escolas
Na conferência de terça-feira o ministro da Educação apelou para que todos cumpram as medidas de restrição em vigor e os gestos barreira de modo a que se consiga diminuir as infeções nas escolas.
No regresso às aulas presenciais, a 11 de janeiro os alunos dos 4 aos 19 anos e professores que serão testados à covid-19, mas só quem aceitar, sendo os convites para os testes enviados com antecedência para casa.
Quando os alunos regressarem às aulas presenciais, a 11 janeiro as salas de aula já estarão equipadas com detetores de CO2, que monotorizam o ambiente, mas Meisch avisou que as janelas das salas de aula têm de continuar a ser abertas, mesmo com o frio do inverno, “para arejar o ambiente e os vírus que possam estar a circular no ar da sala possam sair pela janela”.
O ministro recomendou ainda que alunos e professores usem as máscaras FFP2 que “protegem melhor”.
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