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Mais 49 casos de sida no Luxemburgo em 2019
Luxemburgo 2 min. 19.11.2020 Do nosso arquivo online

Mais 49 casos de sida no Luxemburgo em 2019

Mais 49 casos de sida no Luxemburgo em 2019

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Mais 49 casos de sida no Luxemburgo em 2019

Redação
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Enquanto o número de pessoas seropositivas parece estar a estabilizar em comparação com 2018, 15% das pessoas infetadas desconhecem que o estão, de acordo com o Comité de Supervisão da sida.

Segundo o relatório de atividade do Comité de Vigilância da Sida, Hepatite Infecciosa e Doenças Sexualmente Transmissíveis publicado esta quinta-feira, 19, em 2019 foram registados no Luxemburgo, mais 49 pessoas com estas doenças. São quase tantos como em 2018 (43), mas muito menos do que nos nos anteriores, avança a versão francesa do Luxemburger Wort.    

Pensa-se que mais de metade das novas infeções são de transmissão heterossexual. No entanto ainda não se regista uma "diminuição significativa" de novas infeções por contacto homo ou bissexual, sublinha o Comité de Vigilância, "apesar da implementação do PrEp (Profilaxia pré-exposição) desde 2017". 

Por outro lado, confirma-me o fim do surto epidémico entre os utilizadores de drogasdesde 2018: apenas três casos de infeções por VIH/sida foram identificados através do uso de drogas, disse o Comité. Este sucesso deve-se ao "grande esforço feito nos locais de tratamento de medicamentos" para aumentar o número de testes, meios de prevenção e acesso ao tratamento anti-retroviral.


Testes VIH possíveis mesmo durante pandemia da covid-19
Há mais de mil pessoas que vivem com o VIH no Luxemburgo e estima-se que 20% desconhecem que são portadoras do vírus da sida.

Noventa e seis pessoas foram incluídas no Serviço Nacional de Doenças Infecciosas para tratamento em 2019, mais cinco do que em 2018. Os números servem para lembrar que "a sida ainda existe e que não permite qualquer diminuição da vigilância", observa o Comité. Tanto mais que a contenção devido à pandemia teve "um impacto nas estratégias de rastreio implementadas no país", salienta Carole Devaux, presidente do Comité da sida.

Este rastreio é muito importante uma vez que se estima que 15% das pessoas infetadas no Luxemburgo desconhecem que são seropositivas. "Só o conhecimento do seu estado serológico permite a uma pessoa infetada com o VIH proteger a sua saúde e a dos outros", disse a ministra da Saúde Paulette Lenert. 

De 20 a 27 de novembro realiza-se a 8ª edição da Semana Europeia de Testes do VIH. O objectivo é "promover o rastreio espontâneo do vírus e mostrar as vantagens de um diagnóstico rápido, bem como sensibilizar para a eficácia do tratamento em caso de infeção pelo VIH", pode ler-se no comunicado.  

Tradução e edição de Ana Patrícia Cardoso. 

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