Todos os casos identificados eram homens com uma idade média de 38 anos, mas "nenhum foi hospitalizado", de acordo com a Direção da Saúde.
A infeção pelo vírus Monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, continua a alastrar-se no Grão-Ducado, numa altura em que foram já relatados quase 16 mil casos em 38 países e zonas da região europeia.
Num comunicado, a Direção da Saúde dá conta de 31 casos confirmados de varíola dos macacos no Grão-Ducado até 2 de agosto, ou seja, mais oito do que os registados na semana anterior.
Todos os casos identificados são de homens com uma idade média de 38 anos, mas "nenhum foi hospitalizado", acrescentou a Direção da Saúde.
Como meio de prevenção da doença, o Conselho Superior das Doenças Infecciosas recomenda a vacinação a homens que tenham relações sexuais com homens (com múltiplos parceiros), a pessoas transexuais com múltiplos parceiros sexuais e aos trabalhadores do sexo.
É recomendada a vacinação a homens que tenham relações sexuais com homens com múltiplos parceiros; a pessoas transexuais com múltiplos parceiros sexuais; e aos trabalhadores do sexo.
Entre as formas de proteção para evitar o vírus Monkeypox, estão "lavar as mãos com sabão, evitar compartilhar roupas de cama e toalhas com pessoas infetadas e usar proteção em caso de contato sexual".
Fora dos países africanos foram detetados mais de 550 casos em maio. ONU e associações alertam que vírus não tem género nem orientação sexual e que apesar de não ser, atualmente, um risco para a população em geral pode afetar qualquer sexo.
O Ministério da Saúde declara que não há casos da doença no país, mas emitiu este sábado um alerta para que as pessoas se desloquem ao hospital CHL em caso de sintomas suspeitos.
"Todos os dias acordo e há mais países infetados", diz virologista da OMS. Já foram confirmados 80 casos em 11 países. Especialistas falam em surtos atípicos na Europa mas tranquilizam que "risco é baixo para a população em geral".
Os autores arriscam-se a penas de oito dias a um ano de prisão e multas de 251 a 5.000 euros quando em causa estão, por exemplo, locais comemorativos, túmulos, monumentos ou estátuas.
Os autores arriscam-se a penas de oito dias a um ano de prisão e multas de 251 a 5.000 euros quando em causa estão, por exemplo, locais comemorativos, túmulos, monumentos ou estátuas.