Luxemburgo junta-se a 50 países da ONU e acusa: "Putin é o agressor"
Luxemburgo junta-se a 50 países da ONU e acusa: "Putin é o agressor"
Luxemburgo e Portugal são dois dos 50 países que subscreveram nas Nações Unidas uma declaração sublinhando que "Putin é o agressor" da Ucrânia, e prometendo levar a condenação da Rússia à Assembleia Geral da ONU, depois do veto russo a uma resolução do Conselho de Segurança.
"O presidente Putin escolheu violar a soberania da Ucrânia. O presidente Putin escolheu violar a lei internacional. O presidente Putin escolheu violar a Carta da ONU. O presidente Putin optou por lançar bombas em Kiev, para forçar as famílias a fazer as malas e abrigarem-se em estações de metropolitano. O presidente Putin é o agressor aqui. Não há meio termo", refere a declaração conjunta, divulgada após o veto russo a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a agressão da Rússia à Ucrânia
Sendo um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (P5), a Rússia tem poder de veto nas votações.
A Rússia vetou ontem uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenando a sua agressão à Ucrânia, isolada numa votação que alcançou 11 votos a favor e três abstenções, incluindo da China.
Em causa está uma resolução copatrocinada pelos Estados Unidos e Albânia, condenando a Rússia, "nos termos mais fortes", pela sua "agressão contra a Ucrânia" e pedindo-lhe que retire "imediatamente" as suas tropas daquele país vizinho.
Ucrânia quer adesão rápida à UE
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje à União Europeia (UE) para tomar agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu.
“Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia”, escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado hoje ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como “um novo dia na frente diplomática”.
O Presidente ucraniano disse ter discutido com Charles Michel a “ajuda efetiva e a luta heroica dos ucranianos pelo seu futuro livre”.
Volodymyr Zelensky falou também com o Presidente francês, Emmanuel Macron, garantindo, num outro 'tweet' sobre este telefonema, “que as armas e equipamento dos nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia”.
“A aliança contra a guerra está a funcionar”, referiu depois de uma noite difícil de luta do exército ucraniano contra as tropas russas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
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