Luxemburgo. Governo exclui hipótese de tornar vacinação obrigatória
Luxemburgo. Governo exclui hipótese de tornar vacinação obrigatória
O Governo do Grão-Ducado não deseja tornar a vacina obrigatória, no Luxemburgo, mas essa hipótese pode colocar-se no futuro, advertiu, esta segunda-feira, o primeiro-ministro, Xavier Bettel.
"É uma questão de ética. Não queremos ser forçados a impor esta vacinação", disse esta tarde, na conferência de imprensa conjunta com a ministra da Saúde, Paulette Lenert, onde foram anunciadas novas medidas para combater a covid-19.
Apesar disso, Xavier Bettel admitiu que a decisão de tornar a vacina obrigatória "não pode ser excluída" no futuro, num cenário de agravamento da pandemia.
Segundo o primeiro-ministro, a atual taxa de vacinação contra a covid, no Luxemburgo, ainda "é demasiado baixa" e embora o governante garanta que a situação nos hospitais está "sob controlo", a subida de casos e internamentos pode voltar a pressionar os serviços de saúde.
Vacinas para as crianças chegam ao Grão-Ducado a 20 de dezembro
Quanto à vacinação das crianças, Xavier Bettel afirmou que espera que as vacinas da Pfizer para os mais novos cheguem a 20 de dezembro. Uma vez que as vacinas para a faixa etária dos 5 aos 11 anos só podem utilizar determinados materiais, o governo está dependente dos prazos de entrega da farmacêutica.
Na conferência de imprensa foram também anunciadas reduções ao intervalo entre a última injeção da AstraZeneca e a dose de reforço. Em vez dos seis meses, a dose de reforço para quem tomou esta vacina passa a ser tomada quatro meses após a última injeção, à semelhança do que acontece com as outras vacinas contra a covid.
Para tornar mais fácil e acessível a vacinação, Paulette Lenert anunciou também a instalação de equipas móveis, ao longo de todo o inverno, em vários pontos centrais do país, como a Gare, na cidade do Luxemburgo, e nos centros comerciais de Belle Etoile ou Cloche d'Or.
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