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Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis
Luxemburgo 03.08.2022 Do nosso arquivo online
Energia

Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis

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Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis

Foto: Pierre Matgé
Luxemburgo 03.08.2022 Do nosso arquivo online
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Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis

Diana ALVES
Diana ALVES
Já Portugal está entre os países mais solidários com os consumidores no que toca ao aumento dos combustíveis.

O Luxemburgo é dos países europeus que "menos fez" para contornar a subida dos preços dos combustíveis dos últimos meses. Esta é uma das conclusões de um estudo do automóvel clube britânico, citado pelo site da revista Paperjam.

No caso específico da gasolina, o país é mesmo o Estado europeu que menos tem feito pelo consumidor para fazer face ao aumento do preço deste combustível.

O estudo do Royal Automobile Club (RAC) revela que, desde março, as medidas do Governo luxemburguês levaram a uma redução de apenas 0,054 euros, em média, no preço da gasolina.  No caso do gasóleo, a redução média foi de 0,065 euros, um pouco mais elevado.

Segundo o automóvel clube britânico, apenas 13 países implementaram medidas de apoio aos consumidores. E entre eles está o Grão-Ducado.    

Logo a seguir, também com má nota, aparece o Reino Unido onde a diminuição foi de apenas 0,060 euros em ambos os combustíveis. 

Em contrapartida, o RAC destaca que há países que têm feito muitos esforços para aliviar os condutores. É o caso de Portugal, onde o Governo baixou as taxas do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos sete vezes desde março. 

O organismo destaca também os casos de França e Espanha, que implementaram descontos substanciais sobre os combustíveis. 


Porque é que os preços dos combustíveis continuam a aumentar apesar da intervenção do Governo?
O Ministério da Energia esclareceu a questão que poderá estar na cabeça de muitos.

De acordo com o Paperjam, esta comparação diz respeito apenas aos países que, de facto, avançaram com alguma medida para contornar a subida dos preços. 

Apesar de o Luxemburgo ser um dos que "menos fez", por comparação, integra o lote de países que, pelo menos, "alguma coisa" tem feito para proteger os condutores. 

Nomeadamente, o desconto de 7,5 cêntimos por litro de combustível em bomba, que foi prolongado até final de agosto. 

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