Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis
Luxemburgo é dos países que "menos fez" para combater aumento dos combustíveis
O Luxemburgo é dos países europeus que "menos fez" para contornar a subida dos preços dos combustíveis dos últimos meses. Esta é uma das conclusões de um estudo do automóvel clube britânico, citado pelo site da revista Paperjam.
No caso específico da gasolina, o país é mesmo o Estado europeu que menos tem feito pelo consumidor para fazer face ao aumento do preço deste combustível.
O estudo do Royal Automobile Club (RAC) revela que, desde março, as medidas do Governo luxemburguês levaram a uma redução de apenas 0,054 euros, em média, no preço da gasolina. No caso do gasóleo, a redução média foi de 0,065 euros, um pouco mais elevado.
Segundo o automóvel clube britânico, apenas 13 países implementaram medidas de apoio aos consumidores. E entre eles está o Grão-Ducado.
Logo a seguir, também com má nota, aparece o Reino Unido onde a diminuição foi de apenas 0,060 euros em ambos os combustíveis.
Em contrapartida, o RAC destaca que há países que têm feito muitos esforços para aliviar os condutores. É o caso de Portugal, onde o Governo baixou as taxas do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos sete vezes desde março.
O organismo destaca também os casos de França e Espanha, que implementaram descontos substanciais sobre os combustíveis.
De acordo com o Paperjam, esta comparação diz respeito apenas aos países que, de facto, avançaram com alguma medida para contornar a subida dos preços.
Apesar de o Luxemburgo ser um dos que "menos fez", por comparação, integra o lote de países que, pelo menos, "alguma coisa" tem feito para proteger os condutores.
Nomeadamente, o desconto de 7,5 cêntimos por litro de combustível em bomba, que foi prolongado até final de agosto.
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