Luxemburgo comprou 850.000 máscaras que não cumprem as normas europeias
Luxemburgo comprou 850.000 máscaras que não cumprem as normas europeias
O Luxemburgo comprou 850.000 máscaras que não cumpriam as normas europeias, desde o início da pandemia, e cerca de 200.000 foram distribuídas a estruturas hospitalares.
Estes números foram confirmados pela Ministra da Saúde, Paulette Lenert numa resposta parlamentar ao deputado do Partido Pirata, Sven Clément, refere a RTL.
A ministra afirmou que 850.000 máscaras compradas pelo Luxemburgo não satisfaziam os requisitos europeus, ou seja, ter 94% de filtração, e que essas máscaras tinham sido adquiridas "principalmente a dois produtores chineses". Uma boa parte delas foi distribuída e acabou mesmo por ser usada em várias estruturas de saúde e organismos estatais, confirmou Paulette Lenert, explicando que "279.400 máscaras (não conformes) foram distribuídas, incluindo 200.000 a clínicas, para que estas pudessem criar um stock de reserva. 63.000 máscaras foram distribuídas a dentistas e 16.400 a administrações estatais", detalhou ainda a ministra na sua resposta escrita ao partido Pirata.
Lenert esclareceu que a unidade de logística recolheu essas máscaras e que distribuiu depois máscaras conformes às normas europeias aos hospitais, dentistas e membros das administrações estatais que tinham recebido o material desadequado.
Apesar da situação, a ministra da Saúde lembrou ainda que o ILNAS - o instituto que assegura a acreditação, segurança e qualidade de produtos e serviços - "monitoriza o mercado luxemburguês" e "efetua controlos nas lojas e farmácias do país", garantindo que "são tomadas as medidas necessárias para retirar do mercado luxemburguês" e dos potenciais compradores os produtos que não se encontram conformes às regras, como aconteceu com as máscaras.
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