Liceus decidem se uso de máscara é obrigatório nas salas de aula
Liceus decidem se uso de máscara é obrigatório nas salas de aula
Desde que o aluno entra no portão do seu estabelecimento escolar no Luxemburgo é obrigado a colocar a máscara de proteção facial é só a pode retirar quando se senta na sua sala de aula. No final da aula, voltará a colocá-la para se movimentar em todo o recinto escolar.
Será assim para os cerca de 150 mil alunos a partir dos seis anos de idade, do ensino fundamental e secundário que, dia 15 de setembro, iniciam o novo ano letivo. A medida foi hoje anunciada pelo Ministro da Educação durante a apresentação dos planos de prevenção para as escolas do País.
Contudo, o uso da máscara pelos alunos poderá ser igualmente obrigatório dentro das salas de aula caso as direções das escolas assim o decidam, avançou Claude Meisch. Porque esta, ao contrário de outros países, como Espanha ou França não é uma decisão nacional. Será uma opção tomada por cada estabelecimento escolar.
Representação dos pais concorda
A decisão do ministro da Educação de colocar nas direções das escolas a opção do uso obrigatório deste elemento fundamental de proteção contra a infeção pelo novo coronavírus vai de encontro ao que defende a Representação Nacional dos Pais do Luxemburgo (RNP) tal como o seu presidente, Alain Massen defendeu ao Contacto. Este representante justificou que a medida não deveria ser de âmbito nacional dado que as escolas são diferentes consoante as regiões do país.
Professores discordam
Já para a Feduse, representante dos professores do secundário, o uso de máscara pelos alunos com mais de 13 anos deveria ser obrigatório “pois está provado que os adolescentes são infetados e transmitem o vírus”, declarou ao Contacto Raoul Scholtes, presidente desta seção de ensino da CGFP. “Acontece que em muitas salas das escolas do país não poderá ser respeitada a distância física de dois metros entre as cadeiras dos alunos, pois não há espaço suficiente com as turmas completas”, justifica este dirigente.
Ventilar as salas de aula
Contudo, a ventilação constante das salas de aulas e outros espaços fechados do estabelecimento é outra das medidas fundamentais apresentadas pelo ministro e que vão de encontro às exigências da Feduse para evitar a propagação do vírus entre alunos e professores.
“Arejar, arejar e arejar”, sublinhou o ministro, acrescentando que “todas as janelas e portas das escolas deverão ser abertas no final do dia de aulas.”
Filhos com sintomas não devem ir à escola
Claude Meisch também ouviu os pediatras reiterando os seus conselhos aos pais de não enviarem os filhos para a escola caso eles apresentem algum sintoma suspeito de possível infeção da SARS-CoV-2 como estado febril. “Todos os alunos que apresentem sintomas não devem ir à escola”, pede o ministro da Educação aos pais. Nestes casos, os progenitores devem contactar o médico.
Medir a temperatura não é imposição
Em certos países como Espanha ou Alemanha os pais são obrigados todas as manhãs a medir a temperatura aos alunos para saber se estão sem febre e podem ir para a escola. O ministro da Educação do Luxemburgo decidiu não seguir essa medida pois poderia dar "más consequências". Por isso, pede antes aos pais que mantenham os filhos em casa caso eles apresentem algum sintoma.
A vigilância e monotorização da situação epidemiológica da covid-19 nas escolas do país será constante promete o ministro e caso haja um caso de infeção num estabelecimento alunos e professores serão colocados em quarentena.
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