Homem suspeito de ameaçar Bettel e Lenert começa a ser ouvido no tribunal
Justiça
Homem suspeito de ameaçar Bettel e Lenert começa a ser ouvido no tribunal
Foto: Guy Jallay/Luxemburger Wort
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. Mas houve mais ameaças dirigidas a outros responsáveis e organismos.
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. Mas houve mais ameaças dirigidas a outros responsáveis e organismos.
O julgamento do caso das ameaças de morte ao primeiro-ministro e à ministra da Saúde começa esta quarta-feira, 18 de maio. O suspeito é um homem de 37 anos e arrisca uma pena de prisão de cinco anos.
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. As ameaças surgiram após o Governo ter apresentado as novas medidas sanitárias contra a covid-19, nomeadamente o uso generalizado do CovidCheck.
O homem foi preso preventivamente por ordem do Ministério Público em dezembro de 2021.
Na altura do caso a segurança pessoal de Xavier Bettel foi reforçada. Mas as ameaças não se ficaram apenas pelo primeiro-ministro e pela ministra da Saúde. Também houve cartas enviadas a outros altos responsáveis e organismos públicos, como a burgomestre da capital, Lydie Polfer, ou ainda à Caixa Nacional da Saúde.
O maior partido da oposição, CSV, pede a demissão do primeiro-ministro caso se venha a provar que Xavier Bettel tenha estado envolvido no "afastamento" de Jean-Claude Juncker, após um "encontro privado" em 2012 com o antigo membro dos serviços secretos luxemburgueses (SREL), André Kemmer.
O Luxemburgo decidiu esta tarde manter o nível de segurança no dois, o segundo mais baixo da escala, considerando que "não há perigo imediato para o Luxemburgo", disse o primeiro-ministro luxemburguês. Xavier Bettel falava após após uma reunião com ministros do Executivo e de ter ouvido o Grupo de Análise da Ameaça Terrorista.
A ideia de Luc Martiny é que essa licença pudesse permitir aos pais reduzir o tempo de trabalho e consagrar essas horas à educação dos filhos. Deputados querem uma ‘análise detalhada’.
Em declarações a um jornal de Bruxelas, o primeiro-ministro do Luxemburgo disse que não vai apoiar a proposta francesa de considerar o nuclear como ‘tecnologicamente neutro’.
A ideia de Luc Martiny é que essa licença pudesse permitir aos pais reduzir o tempo de trabalho e consagrar essas horas à educação dos filhos. Deputados querem uma ‘análise detalhada’.
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