Governo pondera dar prioridade na vacinação a alguns funcionários públicos
Governo pondera dar prioridade na vacinação a alguns funcionários públicos
O Governo vê com bons olhos dar prioridade na vacinação a alguns funcionários públicos, no entanto, aguarda o parecer do Comité de Ética sobre a matéria. Esta foi uma das conclusões da reunião desta segunda-feira entre a Confederação-Geral da Função Pública (CGFP) e o primeiro-ministro, Xavier Bettel, a ministra da Saúde, Paulette Lenert e o ministro da Função Pública, Marc Hansen.
Há várias semanas que a CGFP tem reivindicado que professores e polícias tenham prioridade na vacinação contra a covid-19, por estarem mais expostos ao risco de contágio. Um pedido que o Governo tem recusado, mas ao qual deixou agora a porta aberta.
No último encontro os líderes governamentais argumentaram que se o parecer do Comité de Ética for positivo, não vê razão para não o fazer sobretudo se os mais vulneráveis devido à idade já tenham sido vacinados no país.
O sindicato da função pública pedia ainda que os pacientes pudessem escolher a marca da vacina a administrar, uma forma, segundo o sindicato, de "reforçar a confiança das pessoas" nas vacinas. Mas neste ponto o Governo mostrou-se inflexível, dizendo que apenas cabe aos médicos presente nos centros de vacinação escolher a vacina. Para a CGFP é "de lamentar que esta prática, recorrente em certos países, não seja aplicada no Luxemburgo".
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