Governo não tem conhecimento de luxemburgueses na Venezuela
Governo não tem conhecimento de luxemburgueses na Venezuela
Foto: AFP
Jean Asselborn garante que o Executivo está a acompanhar a situação no país, uma crise que está a ter repercussões nas relações económicas entre o Grão-Ducado e a Venezuela.
Governo não tem conhecimento de luxemburgueses na Venezuela
Jean Asselborn garante que o Executivo está a acompanhar a situação no país, uma crise que está a ter repercussões nas relações económicas entre o Grão-Ducado e a Venezuela.
São informações do Governo: não haverá, neste momento, cidadãos luxemburgueses na Venezuela. O dado foi avançado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros na sequência de uma questão parlamentar sobre a crise política no país da América Latina.
No que toca às relações económicas bilaterais, Jean Asselborn limita-se a adiantar que, desde o início da crise, em 2016, o Executivo tem observado um abrandamento substancial das trocas de bens e serviços entre Luxemburgo e Caracas, não revelando quaisquer outros detalhes. Na resposta ao deputado David Wagner, do Déi Lénk, o chefe da diplomacia luxemburguesa reiterou também que o Grão-Ducado reconheceu o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela, uma vez que aquela instituição é, segundo o Governo, a instância democrática legítima do país.
O ministro acrescenta que a decisão do Luxemburgo foi fruto de uma coordenação a nível europeu. Quanto ao futuro do país sul-americano, Asselborn considera que a solução tem de ser “política e pacífica”, acrescentando que o Grão-Ducado apoia os esforços da comunidade internacional, no sentido de serem criadas “as condições necessárias para a emergência de um processo democrático credível na Venezuela”.
O ministro deixa de resto a garantia de que o Governo continua a seguir de perto a situação no terreno através dos chefes de missão da União Europeia em Caracas e nos países vizinhos afetados, assim como através da Embaixada luxemburguesa em Brasília.
"A maioria das pessoas que encontraram dificuldades devido à crise da covid-19 regressaram a casa em segurança", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn.
Cerca de uma centena de venezuelanos residentes no Grão-Ducado manifestaram-se no sábado, na capital, exigindo o fim da era Maduro e a transição pacífica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, Jean Asselborn, garantiu que o Governo está a seguir de perto a situação na Venezuela e lamenta que as autoridades daquele país sul-americano tenham avançado com a eleição de uma assembleia constituinte.
Cerca de 400 pessoas requerentes de asilo permanecem no Luxemburgo apesar dos seus pedidos de acolhimento terem sido recusados pelas autoridades do Grão-Ducado.
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. Mas houve mais ameaças dirigidas a outros responsáveis e organismos.
A guerra na Ucrânia está a dar origem a "imagens a que não estávamos habituados na Europa, com milhares de pessoas a fugir do país", declarou, na terça-feira o primeiro-ministro Xavier Bettel.
O caso remonta ao verão de 2021, quando Bettel e Lenert receberam cartas com ameaças de morte. Mas houve mais ameaças dirigidas a outros responsáveis e organismos.
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