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Funcionários da UE não querem trabalhar no Luxemburgo
Luxemburgo 18.06.2016 Do nosso arquivo online
Instituições europeias

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Luxemburgo 18.06.2016 Do nosso arquivo online
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Funcionários da UE não querem trabalhar no Luxemburgo

As subidas nos preços da habitação e o custo de vida elevado têm dificultado o recrutamento de pessoal altamente qualificado para as instituições europeias no Luxemburgo.

As subidas nos preços da habitação e o custo de vida elevado têm dificultado o recrutamento de pessoal altamente qualificado para as instituições europeias no Luxemburgo.

O elevado custo de vida no país e os salários menos atractivos estarão na origem das dificuldades de recrutamento, alerta um sindicato. 

Actualmente, 12.000 pessoas trabalham nas instituições europeias no Luxemburgo, que se assume como o segundo maior empregador no Grão-Ducado. 

Alguns funcionários das instituições europeias "não querem trabalhar no Luxemburgo e aqueles que podem saem na primeira oportunidade", informou Miguel Vicente Nunez, presidente da União Sindical do Luxemburgo, numa conferência de imprensa esta semana. 

Funcionários que foram transferidos de Bruxelas para o Luxemburgo já tinham expressado o seu descontentamento devido a uma diferença no poder de compra que chega a atingir os 8%. 

"Eu acho que é importante que a população do Luxemburgo entenda o que está a acontecer. Quando eu digo que trabalho para a Comissão Europeia, as pessoas dizem 'esse é um trabalho para a vida', mas eu respondo-lhes que é errado. Que este poderia ser o caso há 10 ou 15 anos. Mas hoje já não é assim", resumiu Sorin Cristescu, arquitecto. 

O recrutamento temporário, como as missões, de pessoal altamente qualificado, que vêm ganhar salários inferiores ao salário mínimo de um trabalhador manual qualificado é outra das razões pelas quais os funcionários não aceitam vir trabalhar para o Grão-Ducado.

A União Sindical já fez saber que vai manter conversações com o primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, para solicitar uma "ponderação" específica para o Grão-Ducado, a fim de "corrigir disparidades sobre o poder de compra".

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