"Estou chocado". Jean Asselborn condena violência no funeral de jornalista palestiniana
"Estou chocado". Jean Asselborn condena violência no funeral de jornalista palestiniana
O ministro dos Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus, Jean Asselborn, juntou-se à expressão de repúdio da UE face aos acontecimentos violentos e à carga policial no funeral da jornalista Shireen Abu Akleh.
A jornalista da estação de televisão Al Jazeera foi morta na semana passada, com um tiro na cabeça, enquanto cobria uma operação militar israelita na Cisjordânia. No seu cortejo fúnebre, que juntou milhares de pessoas esta sexta-feira, registaram-se distúrbios violentos com a polícia israelita a carregar sobre as pessoas que levavam caixão, numa ação que a União Europeia classificou de "uso desproporcionado da força" e "comportamento desrespeitoso".
Na página de Twitter do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus, Jean Asselborn juntou-se às críticas.
"Estou chocado com as imagens de violência vindas do funeral da jornalista Shireen Abu Akleh e condeno o uso desproporcionado da força pela polícia contra a família e amigos enlutados", escreveu este sábado.
Na mesma rede social, o ministério manifestou, na sexta-feira, juntamente com outros países europeus - França, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Malta, Países Baixos, Noruega, Espanha e Suécia-, a sua "profunda preocupação" com o plano de Israel de avançar com os colonatos na Cisjordânia "e construir 4000 unidades habitacionais".
"Instamos as autoridades de Israel a inverterem a sua decisão, o que constitui um obstáculo adicional a uma solução de dois Estados", refere o posto do ministério.
Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
