Estes são os dois fugitivos mais procurados do Luxemburgo
Estes são os dois fugitivos mais procurados do Luxemburgo
O sérvio Izet Adjinovic e o luxemburguês Jean-Marc Sirichai Kiesch são os criminosos mais procurados do Luxemburgo, segundo o novo site lançado na sexta-feira pela polícia europeia Europol, que lista os fugitivos mais procurados pelas autoridades na Europa.
Kiesch é suspeito do homicídio da sua mulher. Foi condenado a 20 anos de prisão, mas em Outubro de 2004 teve autorização de sair do Centro Penitenciário de Schrassig durante alguns dias e não voltou a ser visto. A foto que a Europol publica data de 1996, mas o fugitivo tem hoje 34 anos.
Izet Adjinovic, mais conhecido por "Izo", é procurado pelos crimes de rapto, sequestro violento, com tomada de reféns de uma família luxemburguesa em Março de 2013 na cidade do Luxemburgo, com mais três cúmplices. Os quatro homens levaram 8.500 euros em dinheiro, além de outros bens de valor. Pelo mesmo crime, Izo é acusado de roubo organizado e ataque à mão armada. Está a monte há mais de dois anos, embora as autoridades saibam que o homem reside actualmente na Sérvia.
O n° 1 do novo site da Europol - eumostwanted.eu - é, sem surpresas, Salah Abdeslam, suspeito de ter participado nos atentados de 13 de Novembro em Paris.
O site, disponível em 17 línguas, permite aos internautas darem indicações de forma anónima sobre o paradeiro dos fugitivos.
Português do Luxemburgo, que era procurado internacionalmente, já não consta no site da Interpol
O português José Domingos da Rocha Fernandes que constava no Verão de 2015 na lista da Interpol como um dos mais procurados pelo Luxemburgo - como o CONTACTO divulgou em primeira mão em Agosto do ano passado - não figura nesta lista da Europol. O seu nome também desapareceu da página dos mais procurados no site da Interpol.
Recorde-se que o português, nascido em 1963 na localidade de Ferreiro, em Amares, era procurado pela Interpol e pelas autoridades judiciais do Luxemburgo por por "vol domestique", um crime de furto praticado por trabalhadores ou funcionários ao serviço de uma pessoa ou empresa, um crime punido com oito anos de prisão. Rocha Fernandes era também procurado pelo crime de abuso de confiança, ou seja, apropriação fraudulenta da propriedade alheia, que o Código Penal luxemburguês pune com pena até cinco anos.
