Em direto. "Transfronteiriços são vitais para o país", diz ministro
Em direto. "Transfronteiriços são vitais para o país", diz ministro
(Notícia atualizada às 16:26. Por lapso mencionámos Ettelbruck em vez de Echternach, quando nos referimos ao fecho de fronteiras com a Alemanha. Pedimos desculpa aos nossos leitores.)
Siga a conferência aqui em direto a partir das 14:30.
- Os 27 ministros da União Europeia reuniram-se em videoconferência recentemente, e decidiram fechar as fronteiras exteriores do bloco europeu. "As pessoas podem circular livremente no espaço Schengen mas hoje em dia vivemos um período excecional", disse Jean Asselborn.
"15 países entre 26 têm controlo de fronteiras e estas foram fechadas" devido ao Covid-19, informou o governante, que garantiu desta forma que o fecho não trará situaçoes de discriminação.
Com esta pandemia "vivemos numa situação excecional e podem imaginar a situação da Síria, onde continuam os bombardeamentos e vamos ter uma reunião do conselho europeu em junho", afirmou o ministro no início da conferência de imprensa. "A ajuda humanitária é crucial para a Síria e não pode parar", afirmou o ministro.
- O ministro disse ainda que foi apanhado de surpresa com o fecho da fronteira de Echternach e Dasburg com a Alemanha, a norte do país. O governo luxemburguês está em conversações com o homólogo alemão de forma a assegurar que estas fronteiras se mantêm abertas de forma a que os transfronteiriços não tenham que fazer desvios que poderão ser mais de 70 quilómetros. "Estamos a estudar soluções para os casos em que os nossos trabalhadores não possam passar em certas fronteiras", indicou. "Nós somos um país que depende dos trabalhadores transfronteiriços, com 200 mil por dia a atravessarem a fronteira", garantiu. "Fechar as fronteiras seria muito grave para o nosso país", porque os transfronteiriços são vitais para o sistema de saúde, vincou.
"No seio da União Europeia necessitamos de medicamentos, de material de prevenção e com as fronteiras fechadas têm existido problemas para o material chegar aos destinos, aos países que precisam", disse ainda. E deu o exemplo dos doentes graves que foram transferidos dos hospitais da região francesa de Grand Est para o Luxemburgo.
- Asselborn afirmou também que serão repatriados os cidadãos que assim o que quiserem, informando que há cerca de 300 luxemburgueses fora do país. "Temos uma equipa a tratar deste processo e encontraremos a melhor forma de o fazer" assegurou. E salientou o caso particular de Cabo-Verde. "Vamos organizar-nos com a LuxAir para um voo a Cabo Verde para trazer de volta os residentes do Luxemburgo", concluiu.
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