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Duzentos luxemburgueses querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit
Luxemburgo 01.06.2019 Do nosso arquivo online

Duzentos luxemburgueses querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit

Duzentos luxemburgueses querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit

Foto: Shutterstock
Luxemburgo 01.06.2019 Do nosso arquivo online

Duzentos luxemburgueses querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit

Henrique DE BURGO
Henrique DE BURGO
Entre portugueses houve 52.400 pedidos de residência.

Cerca de 200 luxemburgueses querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit. Os números foram divulgados esta sexta-feira pelo governo britânico.

Ao todo, o executivo inglês recebeu mais de 750 mil pedidos de residência e de trabalho de cidadãos da União Europeia que querem continuar a viver no Reino Unido após o Brexit, tal como anunciou ontem em conferência de imprensa o ministro inglês de Interior, Sajid Javid. Esse contingente inclui 200 pedidos do Luxemburgo, um dos países com menos solicitações.

No extremo oposto, os polacos são os que mais procuram residência no Reino Unido, com 100 mil pedidos, seguidos dos romenos (89 mil) e italianos (70.800). Os portugueses aparecem em quarto lugar, com 52.400 pedidos de residência. A abertura do sistema de regularização do estatuto migratório no Reino Unido começou em março.

O estatuto de residente permanente ('settled status', em inglês) é atribuído aos cidadãos europeus que estão radicados há cinco anos consecutivos no Reino Unido. Os que estão no país há menos de cinco anos podem pedir um título provisório ('pre-settled status'), até completarem o tempo necessário para adquirir a residência permanente. 

Ao contrário do direito de residência permanente, o título provisório não é um direito automático, já que deve ser solicitado e concedido pelas autoridades britânicas. 

Recentemente a primeira-ministra britânica Theresa May demitiu-se do cargo muito devido à pressão de possível um quarto chumbo do acordo de saída do Reino Unido da UE no parlamento inglês. Os termos do documento negociado com Bruxelas tem desagradado aos deputados ingleses. O último, apresentado a 21 de maio, estava previsto ser votado a 7 de junho e incluía como novidade a possibilidade de voto sobre um novo referendo, o que desagradou a vários ministros. 




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