Direção da Saúde confirma que há profissionais da saúde a recusarem vacina da AstraZeneca
Direção da Saúde confirma que há profissionais da saúde a recusarem vacina da AstraZeneca
Vários profissionais da saúde em lares de idosos do Luxemburgo recusaram na semana passada serem vacinados com a vacina da AstraZeneca contra a covid-19. A informação já tinha sido divulgada por alguns órgãos de comunicação social do país mas foi confirmada esta segunda-feira pelo Diretor da Saúde, Jean-Claude Schmit, à rádio estatal 100,7.
Apesar de não se mostrar chocado com estas dados o Diretor da Saúde realçou a importância da informação fidedigna e de se esclarecer toda a população sobre esta matéria. Jean-Claude Schmit confirmou que a reticência em ser vacinado com esta vacina não existe apenas no Luxemburgo mas também noutros países, realçando que a recusa está muitas vezes relacionada com a eficácia do fármaco da AstraZeneca ou o receio de possíveis efeitos secundários.
O Diretor da Saúde esclareceu que apesar de não ser tão eficaz como as outras duas já autorizadas na União Europeia (Pfizer/BioNTech e Moderna), o fármaco da AstraZeneca pode contudo evitar casos graves da doença, que podem mesmo levar à morte. Em linha com o que já se sabe, Jean-Claude Schmit acrescentou ainda que a AstraZeneca parece ser, no entanto, menos eficaz nos casos menos graves da doença.
O fármaco esteve recentemente sob maior escrutínio depois de vários países terem decidido vacinar com a AstraZeneca apenas doentes com menos de 65 anos, incluindo Portugal. Um dado que foi entretanto desmistificado pela OMS que reiterou que esta pode ser dada a pessoas com mais de 65 anos.
Quanto aos efeitos secundários da vacina, Jean-Claude Schmit assegurou que a AstraZeneca é segura, tendo os mesmos efeitos que os outros antídotos contra a covid-19, nomeadamente dores musculares, febre ou ainda dores de cabeça.
Na conversa com a 100.7 o Diretor da Saúde reiterou que a vacinação é importante sobretudo nos lares para evitar mais óbitos e um aumento de pessoas internadas nos cuidados intensivos.
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