Diminuição de número de casos de SIDA
Diminuição de número de casos de SIDA
Pelo terceiro ano consecutivo, o “Comité de surveillance SIDA” (Comité de Vigilância do VIH) registou um decréscimo de contaminação na população homossexual e bissexual, embora os números continuem a ser alarmantes.
Henri Goedertz, presidente da “STOP AIDS NOW / Access dá justificações para a diminuição de novos casos na população homossexual.
Segundo Henri Goedertz, o fenómeno tem duas razões: triagem e compromisso com este segmento da população tem em cuidar de si. "Entre 2005 e 2012, houve um aumento do número de novas infecções de HIV, e muitos homens vieram a fazer o teste. Desde 2014, os infectados procuraram tratamentos e são menos propensos a comportamentos de risco e consequentemente contaminação a terceiros".
No entanto, os números Luxemburgo não são bons: 93 novas infecções surgiram em 2015, incluindo 57 casos que não tinham sido contabilizados por os infectados estarem fora do país.
O relatório do Comité de Acompanhamento mostra que o número de novas infecções é estável com esta população e que o modo mais comum de transmissão actual é por relações heterossexuais.
"O trabalho de proximidade está a dar frutos", disse o psicólogo, " os pacientes rastreiam e monitorizam os tratamentos com frequência”. O profissional também espera que "o governo se decida pelo PrEP" (tratamento para diminuir risco de contaminação).
O Prep, também chamado de "preservativo químico", é um fármaco para o VIH que se pode tomar de forma contínua. O Ministério da Saúde está a discutir com o CNS (Sistema Nacional de Saúde) a melhor forma de financiar a medicação, até porque a Comissão Europeia autorizou, a 22 de Agosto, a prescrição do Truvada para tratamento da infecção por HIV.
"O Truvada é muito caro, são 500 euros por 30 comprimidos” afirmou o responsávél, "existe um mercado negro e já circula dentro da comunidade homossexual."
Falta de prevenção em tóxicodependentes
Para Henri Goedertz a situação dos tóxicodependentes é mais precária pois embora sejam feitas sessões regulares, os infectados têm dificuldade em seguir o tratamento. É imperativo assumir mais responsabilidade com esta população.”
30 anos depois de surgir, a infecção passou de doença mortal a doença crónica.
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