Desemprego parcial. Ministro diz que atrasos se devem a “candidaturas incompletas”
Desemprego parcial. Ministro diz que atrasos se devem a “candidaturas incompletas”
Kersch confirmou que durante a crise sanitária as prestações têm sido atribuídas “num prazo de duas a quatro semanas”, sendo que algumas empresas continuam à espera das indemnizações, algo que, segundo o ministro, se deve a “dossiês incompletos”.
O ministro desmentiu, no entanto, que a culpa seja dos serviços administrativos, explicando que, para que o Estado possa atribuir o desemprego parcial a uma empresa, esta deve submeter o cálculo das horas não trabalhadas à ADEM e uma declaração à Segurança Social.
“Se as informações estiverem erradas ou os dossiês incompletos, o prazo para obter a ajuda acaba, necessariamente, por aumentar”, de acordo com Dan Kersch.
Recorde-se que durante os primeiros quatro meses da crise sanitária o Governo implementou um sistema ‘especial covid’ para a atribuição do desemprego parcial, no qual os montantes eram transferidos às empresas logo após receção dos pedidos para que as estas pudessem pagar salários e arcar com outros custos.
Entretanto, as empresas que encaixaram mais do que aquilo a que tinham direito, tiveram de devolver o excedente ao Estado. Segundo Dan Kersch, a maior parte desse valor já voltou para os cofres públicos.
As empresas do setor da Horeca que ainda não procederam ao reembolso e que entretanto fizeram novos pedidos para aceder ao subsídio, receberão um montante reduzido.
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